Guia da Segundona Mineira 2023, a terceira divisão do estado

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por Christiano Jilvan, jornalista especialista em futebol mineiro e redator do Guia da Série D

A divisão mais raiz do futebol mineiro começa neste fim de semana. São 17 times que estão na disputa da Segundona, mas que muitos chamam de “Terceirinha”.  

Diferente de alguns estados, não haverá medalhões, ídolos em final de carreira ou ex-jogadores ainda em atividade. Por maioria de votos no conselho técnico, os clubes decidiram em limitar a inscrição só de atletas Sub-23, o que dificulta prognósticos pelo nivelamento técnico e, ao mesmo tempo, exige criatividade dos clubes: aposta em jogadores de base, estrangeiros e talentos que estouraram idade no Júnior e estavam sem espaço em grandes e médios clubes brasileiros, entre outros perfis.  

A grande novidade está na inédita transmissão do Campeonato em TV aberta, após acordo da Federação Mineira de Futebol e a Rede Minas, emissora cultural que pertence ao Governo do Estado. Será uma partida por rodada, e as demais os clubes terão liberdade de exibir em seus canais sociais.  

Nunca é demais explicar a confusão que até hoje perdura: o nome é Segunda Divisão (Segundona), mas na prática é a Terceira Divisão (Terceirinha). Invencione dos cartolas para driblar uma época em que a CBF proibia clubes de divisões inferiores de disputar competições nacionais. Isso acabou, mas nem esses dirigentes sabem explicar porque o nome foi mantido.

O regulamento é simples. Os times divididos em quatro chaves regionalizadas. Jogam em turno e returno e os dois primeiros de cada grupo serão ordenados de acordo com a campanha geral e seguirão para a fase eliminatória: quartas de final, semifinal e final. Campeão e vice-campeão garantem os acessos para o Módulo II de 2024.  

A disputa é marcada pelo retorno aos gramados do Guarani de Divinópolis, e outras camisas pesadas no interior que entram na briga pelo acesso: Valério Doce, Nacional de Uberaba, Araxá, Mamoré e Atlético de Três Corações. Com bons históricos na Segundona vêm os representantes dos Vales: o América de Teófilo Otoni, o Dragão do Vale do Mucuri, e o Juventus de Minas Novas, cidade histórica cravada no Vale do Jequitinhonha.  

Do outro lado, mas com a mesma sede por uma ascensão, estão os clubes com histórias mais recentes no profissionalismo mineiro, uns com donos, outros com mecenas e alguns no formato de empresas: Boston City, Coimbra, Contagem, Inter de Minas, Paracatu, Pirapora, Poços de Caldas, Serranense e Villa Real.  

Vamos a seguir com o resumo de cada chave.

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Boston City

O representante de Manhuaçu com nome gringo é uma filial do clube norte-americano e prioriza as categorias de base. Enxerga na Segundona a chance de dar sequência à carreira dos jovens. Por isso, a base para o Campeonato vem do time Sub-20, que foi o 5º colocado na 1ª fase e está nas quartas de final do Estadual Júnior (enfrentará o Atlético). Manda os seus jogos no CT próprio, que neste ano foi liberado pela vistoria para receber público.  

O técnico é Guilherme Hoth, que começou no Sub-17 e está há quatro anos no clube. Será sua primeira experiência comandando o profissional. Destaque para o goleiro João Victor, um dos menos vazados no Estadual Júnior. No meio, Ivo Júnior é a aposta de apoio ao atacante Nathan, artilheiro da base com cinco gols.  

América/TO

O Dragão do Corcovado vai para sua 9ª participação na Segundona, as últimas três entre 2020 e 2022. Em meio à ameaça de leilão do Estádio Nassri Mattar por causa de dívidas trabalhistas e credores (não apareceu interessados no pregão eletrônico), o clube mudou a diretoria, tem o apoio da Prefeitura e conseguiu manter a sua casa. Aposta justamente na torcida como diferencial.  

O técnico será de novo Bruno Barros, que como meia vestiu a camisa 10 do próprio América e foi ídolo. Com o limite de idade, a diretoria apostou em jogadores versáteis, que fazem mais de uma função. Destes novos contratados, nove vieram do interior de SP. O clube buscou peças estratégicas também no futebol gaúcho e capixaba, Mato Grosso do Sul, Paraná e até no Amazonas.  

Kauan, centroavante goleador pelo Brusque, é a aposta de homem-gol. Breno, de 22 anos, revelado pelo Fluminense e que estava no Parintins, será um dos zagueiros. E o gigante Jorge Meurer, de 1,95m, é um dos nomes para a camisa 1. Kennedy, oriundo da base do Furacão, será uma das opções de volante, assim como o prata da casa João Victor.  

Juventus  

O Juventus de Minas Novas foi campeão da Segundona há quase 20 anos. Levantou a taça em 2005, e entende que o caminho das pedras pode ser repetido. Numa chave com concorrentes mais tradicionais, o clube foi atrás de parceiros para fazer diferente do ano passado, quando caiu ainda na 1ª fase. Buscou no Sul do País o treinador Maicon Soares.  

O inglês radicado no Brasil, Zorro Skilton, talvez seja a contratação mais aleatória do Campeonato, e vai jogar ao lado de jovens da base que disputaram o Mineiro Sub-20 como o goleiro Marcus e os meias Dan, Igor, Arthur e Pedro Henrique.  

Já que há o limite de idade, uma tática foi mapear jogadores no Interior que disputaram competições oficiais de base, casos do volante Tchê Tchê (Ipatinga), o meia Yan (Minas Boca), o atacante Richard (América/TO) e o lateral Guilherme Ruan (Betim). Do futebol do Sul chegam o lateral direito Gabriel Guerra, ex-Aimoré, o próprio meia Zorro, que estava no Tupi/RS, e o zagueiro Léo Correa, ex-Esportivo/RS.  

Valério  

Com 43 participações na elite mineira, o alvirrubro da terra de Carlos Drummond de Andrade sonha com os dias de glória, quando era uma das principais forças do interior e fazia frente aos grandes de BH no temido Estádio Israel Pinheiro. Por enquanto, o pensamento é de viver um dia a cada vez, e tentar sair da Segundona.  

O Valério chegou às semifinais em 2018, depois ficou quatro anos longe das competições, e voltou ano passado, mais uma vez parando nas semifinais. Agora, o clube buscou parceiros pontuais, e nos bastidores terá dois padrinhos fortes: Lincoln, ex-meia do Atlético e Palmeiras, e Marques, ídolo do Atlético e Corinthians.  

A diretoria não fala de valores, mas o “Projeto Segundona” estaria orçado em R$1 milhão entre pré-temporada e os dois meses de competição. O comandante será Paulinho Guará, que conseguiu o duplo acesso do Democrata/SL na própria Segundona e no Módulo II.  

Dois nomes da defesa vieram do North EC, campeão da 2ª Divisão/2022: o zagueiro Roger e o lateral Jordan Kaíque. O goleiro será Gustavo, revelado pelo Cruzeiro e que estava no futebol português. Outros dois zagueiros são Alberto, ex-Globo/RN e Carlos Henrique, com passagens pelas bases do Cruzeiro e do Botafogo. Felipinho, amuleto do North nas últimas duas temporadas, é outro reforço confirmado.

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Atlético Três Corações

Da terra do eterno Rei Pelé, que agora substitui o nome do estádio municipal Elias Arbex, o Atlético de Três Corações quer mudar a história em relação ao ano passado, quando parou nas oitavas de final.

O comando será de Paoline Gomes, mesmo técnico da base, que aproveitará alguns atletas do Sub-20 e jovens de outros clubes do interior (Leozinho/meia e Juan Harrisson/atacante) que se juntam aos nomes que o clube buscou no Espírito Santo, Roraima, Paraná e São Paulo.  

Entre as principais apostas estão o atacante Daniel (Garulhos/SP), o ponta Thiago Carioca e o meia esquerda Modric (base do Palmeiras). O goleiro Paulo César foi mantido, e disputará posição com Guilherme (ex-Paraná).

Guarani

Com quase 40 participações na Elite Mineira, o Guarani de Divinópolis viveu os últimos anos no “limbo” do futebol mineiro. Em 2021, o Bugre foi rebaixado no Módulo II via tapetão, e com sérios problemas financeiros e administrativos ficou licenciado das competições no ano passado.  

Volta em 2023 remodelado e prestes a se tornar uma SAF. Identificado com a camisa por ter iniciado a carreira na base do Bugre, o técnico Gustavo Brancão chega com cartaz. Estava à frente do Itabirito no acesso do ano passado, e coleciona vários sucessos pelo interior.  

Brancão é conhecido pela habilidade em resgatar jogadores revelados por grandes clubes, mas com poucas oportunidades. Assim, garimpou o elenco do Guarani em 17 clubes de 10 estados diferentes, além de Portugal.   Ronaldo (ex-Vitória) e Paulo Careca, goleador nas divisões de acesso do Paraná, são as apostas para a linha de frente. O Bugre buscou o goleiro Eduardo e o meia Borim na boa escola de base da Ponte Preta, e o goleiro João Cabral, revelado pelo Vitória. Outros dois nomes chegam do bem organizado Athletic: Dida (goleiro) e o atacante Danyllo.    

Poços de Caldas

O Vulcão do Sul de Minas aproveitou o laranja e o preto das cores oficiais para se inspirar na seleção da Holanda na preparação para a Segundona. A camisa reproduzirá o icônico uniforme de Johan Cruijff & Cia que encantou o mundo em 1974.  

Dentro de campo, a versatilidade da Laranja Mecânica é uma aposta para compensar a exigência de só elencos jovens no Campeonato. O técnico André Leone garante que o perfil do time é justamente este, com os jogadores fazendo diversas funções.  

Vários atletas chegaram do futebol paulista: Guarani (Marcos/goleiro), Barcelona (Yan/volante, Guilherme/meia e Borelli/goleiro), Amparo (Marlon/zagueiro), Portuguesa (Miguelzinho/atacante), Ponte Preta (Igor/meia), União Suzano (Pezão/atacante) e São Bernardo (Arthur Santos/lateral e Diego/goleiro).

Villa Real

Nova força do futebol de Juiz de Fora, o Villa Real superou uma polêmica em meio à pré-temporada com a saída do técnico Paulinho Neves e parte da comissão técnica. O presidente Allan Taxista entendeu que o seus métodos não eram adequados ao futebol atual. Wesley Assis, com passagens pelos conterrâneos Tupi e Tupynambás e currículo identificado com o futebol de base e revelação de atletas, assumiu o cargo.  

O clube fundado há quatro anos repete a receita do ano passado, quando estreou no futebol profissional: dar oportunidade aos valores de Juiz de Fora e da região da Zona da Mata, casos dos meias João Gabriel e João Marcos, atacante Wellitin, zagueiros Kauã Barbosa e Mateus Monteiro, lateral Thiago Matheus, volante Gui Bernardes e o goleiro Ésio. Para o ataque, o time foi buscar Alexandre Júnior, ex-Porto Velho e Nacional de Muriaé, Wellerson (ex-Joinville) e Maicon, com passagens por times do Nordeste.  

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Contagem

Um dos clubes da Grande BH, o Contagem ficou ainda na 1ª fase no ano passado, e agora espera brigar pelo acesso até a reta final. Para isso fez um trabalho intenso de captação. Rodrigo Rojas, que já conhece o caminho do acesso pelo União Luziense, será o comandante.  

Jogadores com campanhas regulares no Módulo II deste ano chegaram ao CEC: os defensores Jean e Pedrinho (Boa Esporte), os meias Rê (Tupi) e Russo (URT) e o velocista Ramon, atacante campeão pelo Itabirito e que fez parte da seleção do Campeonato. Já o goleiro Pazetti chega do Patrocinense.  

Guilherme Júnior, que disputou o Capixabão pelo Porto Vitória, é a aposta de homem-gol. Para as pontas, Erick e Molins chegam do Paraná Clube, além de João Vítor, ex-Coritiba e Athletic. Candidato a xerife é o zagueiro Marcos Danilo, vindo do Operário/MS. Promessa de muita rivalidade com o vizinho Coimbra, com quem estreia como visitante.  

Coimbra  

Com um trabalho permanente em todas as categorias de base, e que aposta no aproveitamento destas revelações no profissional, o Coimbra aparece como um dos favoritos ao acesso. Ligado ao grupo do Banco BMG e parceiro oficial do Benfica, tem uma estrutura invejável em Contagem com CT, concentrações e estádio. Ou seja, dinheiro não é problema.  

O Coimbra foi vice-campeão da Segundona em 2022, mas não subiu porque usou a competição como laboratório já que havia caído do Módulo II no mesmo ano. O ex-atacante Marcelo Silva (Náutico, Fluminense, Avaí e Atlético) é o treinador nesta temporada.  

Agora, como vale o acesso, o clube vem com uma base que mescla os destaques do time Sub-20 e os jovens talentos que se destacaram no Módulo II, inclusive alguns emprestados pelo próprio Coimbra para ganhar rodagem: zagueiros Alex Paulino (ex-URT) e o colombiano Sandoval (ex-Boa), laterais Gabriel (ex-Boa) e Vinício (ex-Betim), atacante Nícolas (ex-Boa), os meias Gustavo Belusci (ex-Itabirito), Ruan (ex-Boa) e Thomasel (ex-URT). O lateral Maurício volta de empréstimo ao português Leixões.  

Inter  

Sediado em Itaúna, outra cidade bem próxima a BH, o Inter de Minas também vai recorrer a um grupo mais jovem em relação ao limite de idade da Segundona. A média do grupo comandado pelo treinador Peterson Pereira é de  20,1 anos.  

Do vizinho Betim chegaram os goleiros Mossoró e Gustavinho, o zagueiro Natan e o volante Riquelme. Já o meia Rodrigues estava na base do Athletic. Artilheiro do Sub-20 no ano passado com média de quase um gol por jogo (13 gols em 14 jogos), Gustavo será o camisa 9.  

O time verde e preto também recorreu ao mercado paulista para se reforçar: atacante Wesley (Sertãozinho), meias Klefferson (Sãocarlense) e Álvaro (Guarulhos) e o zagueiro Edílson Júnior (Amparo e Água Santa). Do Norte/Nordeste, o Inter buscou mais três nomes: atacante Max (IAPE/MA), meia Pedrinho (Fortaleza) e o meia Ykaro (ex-Fluminense e Águia de Marabá).

Serranense  

O Clube Atlético Serranense vai para a sua terceira sede diferente desde a fundação. Foi criado em Betim, se mudou para Nova Serrana e por falta de apoio segundo a diretoria agora jogará em Itatiaiuçu, como já aconteceu com o time Sub-20 neste ano.  

Mesmo com a transferência, manterá a fórmula dos outros anos em dar oportunidade aos seus atletas oriundos da base, e que disputaram o Mineiro Júnior e ganham o primeiro contrato profissional: goleiro Renan, zagueiro Batistaca, lateral Paulo Henrique e os volantes Lemes e Quaresma.  

Ailtom Marcelino “Saruê” também foi promovido e será o técnico do profissional. O clube foi atrás ainda de atletas mais novos que estavam em outros times do Estadual Sub-20 e no Módulo II para compor elenco como o goleiro Samuel Goecking (ex-North e Boa), lateral direito Rafael (ex-URT), e os atacantes Higor (ex-União Luziense) e Richard (ex-Uberlândia). O lateral Lucas Piauí chega do Estanciano/SE.

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Mamoré

Com dois títulos na Segundona, o Esporte Clube Mamoré chega com o desafio de conquistar um dos acessos e alcançar a arquirrival URT no Módulo II em 2024. No comando está Zé Humberto, que aos 61 anos é o treinador mais experiente da competição.  

O Sapo poderia surpreender pela força de ataque na pré-temporada com 27 gols em apenas três jogos-treinos, mas todos contra times amadores. De qualquer maneira, o time ganhou ritmo e pode conhecer o faro de gols dos atacantes Gabriel Neto (ex-Aymorés) e Victor (ex-Mauá/SP), este que anotou seis gols.  

Entre os reforços estão o goleiro Viotti, que chega do Paulista de Jundiaí, e o lateral esquerdo Mastherson, que fez um Módulo II regular pelo Aymorés. O lateral canhoto Thiago Magatão (Tupã), os volantes Matielo (Barretos) e Mury (Grêmio Mauaense), o meia Luís Antônio (Mauá) e o zagueiro Dênis (Barcelona) foram contratados no futebol paulista.  

Nacional de Uberaba

O Nacional será a única força de Uberaba na disputa, já que o rival colorado desistiu do Campeonato. Com as contas saneadas, o Elefante mantém a política de dar chance aos jovens que jogaram pelo clube no Campeonato Regional de base. Houve ainda peneiras e captação em torneios locais e regionais no Triângulo Mineiro.  

Dois xodós da torcida são o meia Breninho e o atacante Brayan, que estiveram na campanha do ano passado. O Naça ficou nas oitavas de final. Numa das peneiras foram selecionados o volante Wederson e o atacante Carlos Eduardo.  

No comando técnico está Eduardo Luersen, de volta ao clube onde comandou as categorias de base. Entre as contratações estão o volante Miguel Anthony (Athletic), zagueiros Vitão (Batatais) e Arthur (Athletico), meia Luna (Batatais), goleiros Rafa Molin (Batatais) e Rosseto (Chapecoense), atacante Dodô (Catanduva/SP) e o lateral João Victor (Crac/GO).  

Paracatu  

Com menos de 3 anos de fundação, a Associação Esportiva Paracatu mudou de tática para ter um time competitivo, já que no ano passado caiu na primeira fase. O técnico será o português Tiago Miguel, que ganhou projeção com boas campanhas pelo Varginha EC.  

Do mesmo VEC chegaram ao Noroeste o goleiro Wesley Mafuá, os zagueiros Victor Hugo e Gui Ferreira e o meia Ghiraldi. O colombiano Salas (Democrata/GV) é o gringo do grupo. O volante Wiris é das crias de Xerém do Fluminense. Outros reforços são o lateral/meia Kauã Barros (Osasco Audax), zagueiro Rodrigo Fernandes (Mauá) e o lateral Conrado (Manthiqueira).  

Pirapora

Único time do Norte de Minas na competição, o Pirapora FC tem como desafio superar a fase de grupos pela primeira vez. A maior parte dos reforços vem do Centro-Oeste como o goleiro Batista e o volante Gesiel, ambos ex-Taguatinga/DF, o volante peruano Molina, ex-Castelo/ES e Rolândia/PR, e o atacante Gustavo, ex-Morrinhos/GO.  

Apostas também nos atacantes Paulo Henrique Chamone, ex-Cambé/PR, volante Ximenes (Inhumas/GO) e Tales, ex-Coxim/MS. Atletas do time Sub-17, que disputou o Mineiro, foram incorporados ao profissional: lateral Vicente, zagueiro Davi, do goleiro Mayck e o meia Luiz Guilherme.  

No comando está Huberlan Silva, de 35 anos, vice-campeão de Rondônia pelo Ji-Paraná. Como o Estádio Otaviano Alkmin precisa de melhorias no gramado, os primeiros jogos serão no Estádio da Enseada, em Três Marias. A estreia será contra o Mamoré.  

Araxá  

Recordista em títulos na Segundona Mineira, o Araxá vai em busca da sexta taça. O Ganso será comandado pelo ex-atacante Tiago Pereira, ídolo do clube e que substitui ao experiente Gian Rodrigues, que deixou o clube durante a pré-temporada.  

A diretoria fez um planejamento equilibrado já que ainda não atingiu a receita ideal. Buscou o atacante Kauã no conterrâneo Dínamo. As opções para a zaga são Chibão (Manthiqueira/SP) e Viriato, da base ao Ganso.  O lateral esquerdo Tonhão estava no Mauá e o atacante Ferreirinha chega do Paulista de Jundiaí. Outro relevado pelo Dínamo, o atacante Mateus estava no Nacional/PR.

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