Cristiane, Urrutia e Gramaglia: as jogadoras de Copa do Mundo que atuavam na Série A2 Feminina

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Em 2017, o Brasil ganhou uma segunda divisão com a criação do Brasileiro Feminino Série A2. Dois anos depois, a competição ganhou um novo status com a obrigatoriedade imposta por CBF e Conmebol para que os clubes com time masculino tivessem uma equipe feminina, o que fez com que Palmeiras, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Botafogo, São Paulo, Fluminense e Vasco entrassem diretamente no segundo escalão.

O ano de 2019 era temporada de mais uma Copa do Mundo e o São Paulo resolveu investir alto. Trouxe Cristiane para o elenco no início da temporada visando o acesso à elite nacional. Ela vinha de um ano e meio de futebol chinês e resolveu aceitar a proposta. Porém, o caminho foi tortuoso, pois em fevereiro teve uma lesão muscular, mas conseguiu se recuperar e foi para a França, onde teve nova contusão e voltou aos gramados apenas em setembro. Cristiane não jogou nenhuma partida da Série A2 e foi relacionada para apenas uma partida. Fez nove jogos e três gols na temporada. Ela é a primeira e única brasileira chamada para o torneio atuando por um clube de Série A2.

(Foto: Renata Damasio/SPFC)

No mesmo ano, o 3B da Amazônia, também, disputou a Série A2 e tinha 12 jogadoras sul-americanas no elenco, sendo oito venezuelanas e quatro chilenas. Uma delas era a atacante María José Urrutia, que ficou os seis primeiros meses no clube. Em 2018, Manaus foi sede da Libertadores e inspirou o 3B que queria rivalizar com o Iranduba. Ela fez seis gols na disputa, onde o time amazonense parou na segunda fase. No segundo semestre, ela voltou para o Palestino.

Na edição 2023, a competição voltou a ter uma chamada: a atacante argentina Paulina Gramaglia, campeã da Série A2 pelo Red Bull Bragantino, onde fez dez gols, artilheira da competição. Em 2022, ela foi escolhida pelo site Goal como uma das 20 jogadoras sub-20 mais promissoras do mundo. Ela acabara de acertar com o Houston Dash, da NWSL, após se destacar pelo UAI Urquiza. Ela chegou as Bragantinas ainda sem clara certeza se estaria na Oceania, pois teve poucas chances antes. O desempenho e a promessa de se tornar das melhores do continente fez com que fosse chamada para defender a Argentina.

A Série A2 está crescendo e a expectativa é que possa sempre ter um nome aleatório em alguma convocação para Mundial Feminino ainda mais que a América do Sul pode chegar a cinco seleções por Copa – três vagas diretas e duas pela repescagem intercontinental! Aguardemos!

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