Curitiba é das cidades mais fortes quando o assunto é futebol amador. A Suburbana como é popularmente conhecida movimenta os bairros da capital paranaense anualmente desde 1941. Em 2022, a competição voltou a ativa após dois anos parada devido a pandemia. Doze clubes disputarão o título dessa temporada, que tem o Novo Mundo como atual detentor da taça. As novidades ficam por conta de Vila Fanny e União Vila Torres, que subiram da Série B.
Pela força que a competição tem, os clubes apostam muito em jogadores com experiência no futebol profissional. Pode ter se aposentado ou até ter jogado algum Estadual no primeiro semestre, mas sempre tem jogadores com essa característica. Sempre tem nomes bem conhecidos no futebol nacional e é isso que vamos mostrar adiante, apenas alguns exemplos da força que o Campeonato Amador da Capital tem – e acompanhe a cobertura do campeonato pelo Do Rico ao Pobre, especializado no assunto.
Deivid – Iguaçu
Em 2007, o volante chegou ao time sub-20 do Athletico Paranaense. Foram 11 temporadas no Furacão, onde chegou a quase 270 jogos, vivendo o melhor momento entre 2011 e 2013. Depois disso, jogou por Sport, Guarani, Inter de Limeira e Vila Nova. Em setembro do ano passado, ele anunciou a aposentadoria após ficar sem clube.
Ricardinho – Iguaçu
Formado no PSTC, o atacante logo foi adquirido pelo Athletico Paranaense onde não teve tantas chances até ir para o FC Dallas, em 2007. Entre 2011 e 2013, viveu a melhor fase no futebol brasileiro onde atuou na Ponte Preta, Athletico e Figueirense. Ele ainda teve experiências no México e Tunísia. Em 2021, se aposentou do futebol profissional após duas temporadas com o Concórdia e acertou com o Iguaçu.
Zezinho – Iguaçu
O meia surgiu com grande potencial e colocado no mesmo patamar de Neymar e Phillippe Coutinho, dupla com qual jogou no Mundial Sub-17 2009, com eliminação na primeira fase. Formado no Juventude, ele esteve no elenco do Santos em 2010 com Neymar, mas não vingou. Até jogou bem pelo Athletico Paranaense, onde fez 74 jogos em duas temporadas (2012 e 2013). Depois disso, não se firmou e após jogar o Paranaense pelo Azuriz, acertou com o SOBE Iguaçu.
Maurício Ramos – Novo Mundo
Paulista de Piracicaba, a carreira do zagueiro tem muito Paraná envolvido. Ele foi formado pelo Iraty e no Coritiba chamou atenção do Palmeiras, clube que atuou por cinco anos até se transferir para o exterior. Jogou por Chapecoense e Vitória até acertar com o clube da terra natal, o XV. Fez cinco partidas pela Portuguesa Santista no Paulista Série A2 desta temporada, a segunda pela Briosa. Parado, ele encara o desafio de ser o xerife do Novo Mundo.
Vinícius – Novo Mundo
Aos 15 anos, o goleiro chegou ao Athletico onde se formou e profissionalizou. Foram nove anos no clube até ir para o Vitória. Teve quatro temporadas no Litex Lovech, onde conquistou o Campeonato Búlgaro e se tornou ídolo. Jogou pelo Furacão em 2012. Até 2019 estava no futebol profissional. Diferente dos outros casos, ele disputará a Suburbana pela terceira vez e a segunda seguida pelo Novo Mundo – a primeira foi em 2020 pelo Trieste.
Rodolfo – Trieste
Dono de uma estrutura que inveja a maioria dos clubes profissionais do Brasil, o Trieste investiu bem alto, como a chegada do goleiro Rodolfo, que passou por Paraná, Athletico e Fluminense. Até 2022 defendeu o Oeste, clube onde mais atuou na carreira que teve um episódio complicado, onde foi pego no doping por uso de cocaína, o que o afastou por quase dois anos do futebol entre 2019 e 2020.
Rodrigo Pimpão – Trieste
Sem atuar desde fevereiro, quando saiu do Marcílio Dias, Rodrigo Pimpão resolveu encarar a Suburbana de Curitiba, com a proposta do Trieste. Ele chegou a ter proposta do Rio Branco, do Espírito Santo. Curitibano, o atacante foi formado no Paraná. É ídolo do América de Natal e teve passagens por Vasco e Botafogo. Passou por CSA, Operário e Remo antes de 2023.
Schumacher – Capão Raso
O atacante grandalhão é curitibano, foi formado no Athletico, mas foi no Operário que se tornou ídolo, com seis temporadas de Fantasma, com títulos da Série C 2018 e Série D 2017, além de ser parte do elenco nas três disputas de Série B. Em 2022, ele foi emprestado ao Botafogo (PB), onde deixou os gramados. Em fevereiro, ele foi anunciado como auxiliar técnico do time sub-20 do Operário. A saudade dos gramados vai ser sanada com a chegada no Esquadrão de Aço.
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