Guia do Brasileiro Feminino Série A3 2023

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A segunda edição da Série A3 Feminina não alterou o que mais foi alvo de críticas: o formato. Toda disputada em mata-mata, a competição dará mais uma vez, o mínimo de apenas dois jogos para cada participante. Pela primeira vez, a Série Z traz um guia a partir do início da competição com as informações sobre as 32 equipes que lutarão por quatro vagas no segundo escalão.

A competição terá quatro novidades em relação aos classificados originais da disputa (27 campeões ou mais bem colocados dos Estaduais, a segunda melhor equipe da melhor federação ranqueada e os quatro rebaixados da Série A2 2022). Iranduba, Atletas de Jesus (GO), Porto Velho e União (RN) não estarão na competição e deram entrada para Mixto (PB), Ceilândia, Tarumã (AM) e Astro (BA). O Iranduba, rebaixado da Série A2, foi punido por manipulação de resultados envolvendo o time masculino e dará vaga ao melhor clube posicionado na Série A3 2022, no caso, o VF4, que terminou na quinta colocação. O clube paraibano teria vaga por ser o atual campeão paraibano e, dessa forma, o espaço foi repassado ao Mixto, vice-campeão, que perdeu para o VF4.

As vagas do Porto Velho, campeão rondoniense; União, campeão potiguar, e Atletas de Jesus, vice-campeão goiano, deveriam ser repassadas aos times subsequentes dos estaduais respectivos, mas sem clubes disponíveis, ficaram com os mais bem colocados dos estados com melhor ranking: Amazonas (Tarumã, após o Penarol desistir), Bahia (Astro) e Distrito Federal (Ceilândia), respectivamente.

A competição começa neste fim de semana e os jogos da volta entre 29 de abril e 2 de maio. Nos dias 6 e 13 de maio, as oitavas são disputadas. A definição dos quatro acessos será no dia 27 de maio e uma semana antes tem os jogos de ida. A semifinal será nos dias 3 e 10 de junho e as finais em 17 e 24 de junho.

Reunimos jornalistas e/ou editores de mídias independentes de todo Brasil para falar sobre cada um dos 32 clubes da disputa.

Tiradentes – Aline Alves, jornalista da TV Meio Norte

O maior campeão estadual do Piauí está de volta a disputa do Campeonato Brasileiro. A equipe estava afastada do cenário nacional desde 2021, quando caiu na primeira fase da Série A2. Desde então, o time vem tentando se reformular. Para a disputa da A3, a composição da equipe é quase que 100% piauiense, com destaque para a experiente meia atacante Eliene Sousa. As Tigresas entram em campo sob o comando do treinador Paulo Sérgio, que pela primeira vez estará à frente do comando técnico da equipe.

Polivalente – Taianne Moreira, jornalista esportiva tocantinense

A atual formação do Polivalente é integrada por 30 atletas. O time é constituído por 21 jogadoras do Tocantins, além de atletas do Piauí, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e Maranhão. A equipe conquistou a vaga para o Campeonato Brasileiro da Série A3 após conquistar o título estadual de forma invicta em novembro do ano passado.

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Aliança – Breno Modesto, repórter d’O Hoje

Rebaixado no ano passado, o Aliança/Goiás entra no Brasileirão da Série A3 com um objetivo claro: voltar à Série A2. Para isso, o time reformulou seu elenco, que conta com 25 atletas, tendo uma média de idade de 22 anos. A grande aposta da técnica Christiane Guimarães é na atacante Carioca. E, assim como foi no ano passado, o time aurinegro segue levando as cores e o nome do Goiás, seu parceiro.

Mixto – Felipe Augusto, editor da Revista Série Z

O Tigre é favorito! Um dos mais tradicionais da modalidade no Centro-Oeste, com participações na elite em 2013 e 2015, investiu alto para chegar até a semifinal. O comando técnico é de Kethleen Azevedo, nome histórico do futebol feminino de Minas Gerais. Ela foi vice do Estadual com o Operário e logo depois acertou com o alvinegro. O elenco tem muitas jogadoras com carreira em Minas, como a zagueira Ray Pires, a lateral Talia Musa, a meia Ágata e a atacante Jéssica Beiral. Elas terão a companhia de reforços que advêm de clubes melhor divisionados: as goleiras Thaynara (Fortaleza) e Tainá (JC), a volante Ariane (Real Ariquemes) e a atacante Vitória Canuto (Cresspom). É time para brigar por acesso!

Capital – Felipe Augusto

O time semifinalista do Candangão 2022 foi totalmente desfeito para dar lugar a um time com um misto de jogadoras que passaram pelo Legião e Cresspom nas duas últimas temporadas, além de reforços vindos dos estados vizinhos. Duas jogadoras chamam atenção pelo tempo de estrada: a volante Drika, 40 anos, vinda do Legião, e a meia Jumaria, 43 anos, vinda do Bahia e que jogou a Copa do Mundo 2011 pela Guiné Equatorial.

Ceilândia – Felipe Augusto

Por mais um ano, o Gato Preto fez parceria com o Cresspom para as categorias de base representarem o clube no Brasileiro Sub-20. Como a vaga na Série A3 não era esperada, o Ceilândia teve que pedir as jogadoras emprestados ao clube parceiro para a disputa da divisão. O elenco será bem jovem, com jogadoras como a goleira Yasmin, a zagueira Luana e a meia Vitória Ribeiro que disputaram todas a partidas da competição nacional de base e retornam ao clube.

Vila Nova – Marcela Dellatorre, repórter da Tribuna ES

Maior campeão da história do Capixabão Feminino, com oito títulos, o Vila Nova segue representando o Espírito Santo no Campeonato Brasileiro. Para a competição, o Vila anunciou dois reforços: a goleira Laís Ballen e a zagueira Jeniffer Ciúves. Para conhecer um pouco mais da história da equipe canela-verde, é importante conhecer um nome: Luciano Tadino. O treinador e fundador do Vila Nova contou com o apoio da família para criar a equipe em 2007 e, desde então, nunca mais parou. Além do futebol de campo, o Vila Nova se garante também no futebol de areia, futebol 7 e futsal.

Uberlândia – Mateus Santos, editor do Minas em Campo

Campeão do interior em 2022, o Uberlândia vai estrear em competições nacionais já na temporada seguinte ao início das suas atividades na modalidade. Combinando com o projeto jovem, a equipe vem com média de idade baixa e boa parte das contratações é de perfil promissor, atletas com passagens por clubes grandes, mas que ainda não estouraram. O trunfo do time está no banco: a técnica Daniela Alves, lenda da Seleção como jogadora, foi destaque no estadual.

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Vasco – Talita Giudice, repórter da Globo/CBN Rio

O Vasco entra no Brasileirão A3 com um peso mais relativo ao passado do que ao presente. O clube com mais títulos na modalidade, responsável por revelar craques como Pretinha e Marta, vive sob dúvidas. O time foi completamente reformulado para temporada 2023, desde o elenco até comissão. Jorge Barcellos, ex-seleção, chegou há duas semanas e assumiu a responsabilidade de preparar o time em menos de um mês para o principal objetivo da temporada: o acesso para A2. A campeã Brasileira com a Ferroviária em 2019, Tatiele Silveira, é a coordenadora da modalidade. 

Pérolas Negras – Talita Giudice

Pérolas Negras é um projeto social com sede em Resende e que nos últimos anos vem conquistando um espaço merecedor no Futebol Feminino. A equipe é treinada por Gustavo Freitas e conquistou em 2020 a Taça Unifoot Diamante Pró, torneio independente organizado no Rio de Janeiro. Na última edição do Campeonato Carioca, venceu cinco dos sete jogos disputados e perdeu apenas para Botafogo e Fluminense, fazendo jogos páreos contra os times de maior investimento. A equipe foi eliminada nas quartas de final da competição.

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EC São Bernardo – Rafaella Carolina, editora do De Primeira, Esportivas e Reinas del Balón

Em seu segundo ano, o São Bernardo conquistou a vaga para uma Divisão Nacional em sua estreia em uma competição. O Bernô já estreou na temporada, pela Copa Ouro, um torneio organizado pela Associação Paulista de Futebol, com duas vitórias em dois jogos. A maior parte do elenco do São Bernardo é novo e contam com o comando do experiente Prisco Palumbo, de 77 anos, que fez história com a Portuguesa. Além do técnico, o São Bernardo também conta com algumas atletas da Portuguesa. O destaque do São Bernardo é a volante colombiana Mafe, que jogou o Paulistão Feminino 2022.

Pinda – Rafaella Carolina

Em seu terceiro ano de projeto, o Pinda SC chega ao seu melhor momento, a classificação para o Brasileiro Feminino A3, tem o grande objetivo de conquistar o acesso para o Brasileiro Feminino A2 do próximo ano. Com um elenco misto, com atletas vitoriosas pelo futebol brasileiro, mas também atletas novas. Para esta temporada, o Pinda teve 13 saídas. E tivemos as seguintes chegadas: as goleiras Bruna, Ana Livia e Bel Ramos, as laterais Lorena, as zagueiras Helen Souto, Julia Becker, as volantes Carlinha – destaque da equipe por ser versátil e ajudar na parte ofensiva –, Nataliê, Sarinha e Cássia Silva, a meia Larissa e as atacantes Félix, Kailane, Emily e Kim. A equipe tem três jogos pela Copa Ouro, com vitórias em todas as partidas, 27 gols marcados e nenhum sofrido.

Toledo – Felipe Augusto, editor da Revista Série Z

Dos participantes que retornam para a Série A3, quem carrega o maior trauma é o Toledo, que levava a decisão do acesso contra o Vila Nova para as penalidades até tomar um gol no último lance. A grande referência da equipe (e do futebol do estado), a atacante Johnson saiu (algo que demorou) para defender o time sub-20 do Corinthians. O Toledo, que tem parceria com o Ouro Verde, deve ter o time mais jovem da disputa, com muitas jogadoras que estarão no Paranaense Sub-20 e Sub-17. A paraguaia Vanessa, zagueira, é o nome mais promissor.

Operário – Gian Nascimento, editor do Arquibancada MS

Dono dos dois últimos títulos estaduais em Mato Grosso do Sul, o Operário busca alçar voos mais altos também no futebol feminino e para isso aposta em uma boa campanha na Série A3, na qual foi eliminado na primeira fase no ano passado. Para ter um desempenho melhor, o Galo reformulou seu elenco, que também representa o clube no futsal, e fez uma improvável parceria com o rival Comercial, que irá ceder algumas de suas atletas para que em um só movimento possa alavancar a modalidade no Estado.

Criciúma – Isabela Thomé, produtora da newsletter Eu Destruirei Vocês

Classificada para a Série A3 graças ao vice-campeonato Catarinense de 2022, as Meninas Carvoeiras vêm para o segundo ano seguido na competição. Com um elenco jovem, formado em grande parte por atletas sub-20, o clube espera resultados melhores do que em 2022, quando foi eliminado pelo Ipatinga na primeira fase. Artilheira da equipe no Catarinense do ano passado, a atacante Ana Paula segue na equipe, assim como a goleira Medina, a dupla de zaga Aline e Ana Júlia e a treinadora Bina Cassol, no comando da equipe desde 2016. Entre os seis reforços para a competição estão Carol Matos, ex-Flamengo, e Jéssica, ex-Toledo/PR.

Juventude – Carol Freitas, repórter de esportes do Zero Hora

Campeão do Interior no último Gauchão Feminino, o time alviverde coloca o Brasileirão A-3 como principal objetivo da temporada. Com o departamento reaberto há três temporadas, o Juventude apostou na manutenção da comissão técnica, comandada por Luciano Brandalise, para buscar os bons resultados em 2023. Em relação ao elenco, apenas duas atletas saíram por terem recebido propostas de outros clubes: a atacante Teté, que foi para o Botafogo, e a meia Ju Romanelli, que transferiu-se para o Flamengo. Além de manter a base do elenco, o Juventude também buscou 12 reforços. Entre elas, destaque para a experiente lateral Isabela Costa, vinda do Fortaleza, e para a jovem Alice Santos, que estava no Fluminense.

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São Raimundo – Lucas Luckezie, editor do É Campeão!

Atual eneacampeão roraimense, o Mundão vai para a sua segunda participação com a promessa de passar de fase pela primeira vez. Para isso, conta com 15 jogadoras do elenco da temporada passada, como as experientes Fernanda (lateral), capitã do time, e Lyndyara (zagueira). Além disso, o time treinado por Willian Duarte recebe o reforço da zagueira Mayra Santos, da volante Glauciane Carvalho e das atacantes Erika Mayara e Glauciane Muniz.

Assermurb – Duaine Rodrigues, repórter do GE.Globo Acre

A Assermurb chega para a disputa do com o status de campeã do futebol acreano em 2022. O time teve mudança no comando técnico no início deste ano com a saída da treinadora Andréa Albuquerque, que foi embora do Acre, e a efetivação de Raimundo Rocha no cargo. O principal destaque da equipe é a atacante Jaqueline, artilheira do Acreano 2022 com 25 gols. O elenco de 22 atletas é formado por atletas que não se dedicam exclusivamente ao futebol e precisam se dividir entre a rotina de treinos, tarefas domésticas, trabalho formal e estudos. Mesmo diante de todas as dificuldades e com falta de apoio, o clube conquistou o título estadual de forma invicta com nove vitórias e um empate em dez partidas, marcando 47 gols e sofrendo cinco.

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Recanto – Larissa Balieiro, editora do Sala 10 AM

Recanto confirmou a permanência da treinadora Renata Costa, que conquistou ano passado o título inédito do amazonense feminino. Além disso, Renata tem um currículo de ex-jogadora que reforça o seu espaço conquistado: ex-atleta da Seleção Brasileira, medalhista olímpica, bicampeã amazonense, tem Copa do Brasil, Copa América e uma Libertadores. Depois que se aposentou em 2019, trabalhou de auxiliar no Fortaleza, Iranduba e 3B. No elenco, destaque para a goleira Amanda Nicacio, que atuou pelo 3B e estava no Fluminense, a ex-camisa 10 do Tarumã, Amanda e a ex-artilheira do JC, Cássia.

Tarumã – Larissa Balieiro

O Tarumã herdou a vaga do Brasileiro Série A3 devido a sua colocação no amazonense feminino. As Lobas do Norte terão o comando de Leandro Lima que foi auxiliar ano passado. Do elenco, oito remanescentes, entre elas a camisa 9 Sabrina e a craque do time, Eniely.

Ypiranga – Felipe Augusto

Primeiro campeão estadual de 2023, o Ypiranga chegou ao título com uma campanha com 100% de aproveitamento em seis jogos. Sem Estadual em 2022, o time teve apenas as duas partidas da Série A3 como oficiais, contra o próprio Remo. O time será o mesmo que conquistou o bicampeonato amapaense. Da boa campanha na Série A3 2022, o time teve a permanência da artilheira Letícia, que fez quatro gols. A zagueira Mery e a atacante Lívia participaram de todos os minutos da campanha nacional e continuam, também.

Remo – Toró Tático

Com 100% de aproveitamento e impressionantes 73 gols, o Remo se classificou para o Brasileiro A3 após uma campanha irretocável no Parazão. Sob o comando do multicampeão Mercy Nunes, as Leoas estão treinando desde o dia 27 de fevereiro. O técnico já não conta com Kaylane, Lora Capanema e a artilheira Musa, jogadoras que tiveram destaque na temporada passada. No entanto, a equipe remista ganhou os reforços de Thaysinha, ex-Fluminense, de Ana Coraline, que passou por Santos e Castelo dos Sonhos, e de Janayna e Brigite, ex-atletas do Paysandu.

CEFAMA – Pedro Reis, editor do Futebol Maranhão

Classificado para a A2 em 2021, o clube da capital foi rebaixado na competição, mas pôde jogar novamente a A2 no ano seguinte com a desistência surpresa do Napoli. A confirmação de última hora, porém, acabou sendo fatal para outra queda do time maranhense em 2022. Agora na A3, o Cefama segue com um interessante projeto de manutenção da base de 2022, apostando no trabalho de longo prazo, especialmente com as atletas do Sub-20 – são 20 atletas no Brasileirão Feminino da categoria que também devem ser relacionadas na A3. Os dois destaques da equipe são “xarás” da base: Ana Karoline (Karol, zagueira e capitã) e Ana Caroline (Carolzinha, meia-atacante). Foco na formação para colher os frutos no futuro!

IAPE – Pedro Reis

Referência no futebol de base, o Canário da Ilha também mostrou que sabe fazer futebol feminino e foi o grande campeão do Maranhense 2022, vencendo a forte equipe do Chapadinha. Algo bastante curioso: boa parte do elenco joga junto há anos, com as atletas formando o clássico “time do BV” (referente ao Boa Vontade), constantemente entre as melhores do estadual. O projeto, que sofria com interrupções nos diversos times em que as jogadoras passaram, parece ter encontrado no IAPE maior estabilidade e planejamento a longo prazo. Como destaques do elenco, as meias Daniele Pinheiro (repatriada e quase conseguiu o acesso com o Ipatinga na A3 2022) e Ingrid (destaque no Campeonato Maranhense), além da goleira Maysla, que fez boa campanha com o Presidente Médici no último estadual.

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Náutico – Victor Cavalcanti, editor do Futebol de Raízes

O Náutico está de volta ao futebol feminino brasileiro com um elenco renovado para Brasileiro Feminino Série A3, competição a qual se classificou após ser vice-campeão estadual. Com uma equipe jovem e motivada, o clube busca realizar uma boa campanha e lutar pelo acesso à Série A2. Embora mantenha alguns nomes conhecidos, o Timbu perdeu grande parte de sua base para outros times e agora valoriza a base, apostando em jovens formadas no clube como a meia Geo, de apenas 17 anos. Valorizando a sua base, o Timbu sonha em revelar atletas e voltar a ter dias melhores no cenário feminino estadual, o qual revezou o protagonismo recente entre Sport e Vitória das Tabocas, e nacional.

Guarani – Felipe Augusto

Ronaldo Angelim é o responsável pelo Guaraju ter um time feminino em atividade. Ele é presidente da R4, projeto de futebol criado por ele, que é parceiro do clube de Juazeiro para entrar no Cearense. Terceiro colocado no Estadual 2022, o time domina as ligas municipais do interior cearense. A grande personagem da equipe é Kaká Angelim, filha de Ronaldo, que é destaque do Guarani.

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VF4 – Élison Silva, editor do Voz da Torcida

Atual bicampeão paraibano e tendo parado apenas no mata-mata do acesso no Brasileiro do ano passado, quando perdeu do Sport nas quartas de final, o VF4 volta a Série A3 para tentar buscar a vaga na segunda divisão. Contando com uma base que vem junta há bastante tempo, treinada pelo vitorioso treinador Guilherme Paiva, a equipe do projeto do lateral-direito Victor Ferraz aposta no entrosamento e na estrutura para subir de divisão e se tornar uma potência do Nordeste na modalidade.

Mixto – Élison Silva

O Mixto herdou a vaga no Brasileiro após punição ao Iranduba, que foi rebaixado na Série A2 no ano passado e acabou excluído do torneio nesta temporada. E para reeditar a decisão do Paraibano de 2022 com o VF4, foram apenas duas semanas de preparação. O elenco que já estava desmontado foi reformulado às pressas, contando com atletas da base, cinco jogadoras que estavam emprestadas justamente ao seu adversário da primeira fase e algumas outras contratações pontuais mesmo sem contar com qualquer tipo de patrocínio ou investimento.

Estanciano – Eduardo Costa, jornalista da Transamérica Aracaju

Bicampeão sergipano em 2021 e 2022, o Estanciano é a principal força do estado no futebol feminino, e busca dar um salto maior nacionalmente na A3. Depois do título conquistado em novembro do ano passado com seis vitórias e 34 gols em seis jogos, a equipe Canarinha manteve o treinador Ricardo Pereira e a base do elenco campeão, com 16 renovações para 2023. Destaque para a atacante Arielly, que brilhou na final do estadual de 2022 contra o Lagarto, marcando dois gols na vitória por 4 a 0.

Acauã – Guilherme Magalhães, repórter do Gazeta de Alagoas

O Acauã há um bom tempo já vinha batendo na trave para chegar as grandes disputas. E, finalmente isso veio no ano passado, com o vice-campeonato do Campeonato Alagoano e da Copa Rainha Marta. Apesar de não levar os títulos, a vaga no Brasileirão veio em boa hora, para enfim colocar o clube entre os mais fortes do futebol alagoano. Inclusive, o time azul tem o futebol feminino como seu carro chefe. Até por conta disso, o investimento para o Nacional é um pouco maior. Entre as renovações, atletas importantes da campanha no Alagoano ficaram, como Leandressa, Karol e Daiane. Já entre os reforços, a maioria veio do futebol do Centro-Oeste, na tentativa de montar um elenco mais competitivo para buscar o acesso para Série A2.

Doce Mel – Felipe Augusto, editor da Revista Série Z

Vice-campeão baiano nas duas últimas temporadas, o futebol feminino do Doce Mel é fruto de uma parceria com o Jequié Esporte Clube, que desenvolve o futebol, fut7 e o futsal, onde tem 15 títulos estaduais em quatro categorias diferentes. Depois de parar no Sport na segunda fase da edição 2022, o time manteve uma base com a goleira Van, a zagueira Bate Pe, a lateral Giovana e as meias Lidiane, Iana e Layla. O grande reforço do time é a atacante Juliana Pereira, presente no acesso à elite do Bahia em 2022.

Astro – Felipe Augusto

O Astro, também, está na modalidade por meio de uma parceria com o Esporte Clube Valentinus, que desenvolve a atividade e disputa as competições oficiais com a camisa tricolor. O time de Feira de Santana, terceiro colocado, no Baiano conquistou a vaga pelo ranking estadual após a CBF barrar a entrada o União/ABC (RN). A equipe terá a mesma base do Baiano 2022.

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