A seleção sub-23 da Série D 2022

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Depois da formação da seleção da Série D 2022, a Revista Série Z resolveu trazer bons valores que a competição apresentou nessa temporada, mas jovens, com idade até 23 anos, ou melhor, nascidos até 1999. Nossa seleção conta com três jogadores nascidos em 1999, três de 2000, quatro de 2001 e um de 2002. Ao contrário da seleção da competição onde a formação era o 4-3-3, resolvemos fazer essa no 4-4-2 (um quase 4-2-4) pelo número maior de atacantes jovens que se destacaram em relação aos meias.

Goleiro | Alan – Bahia de Feira (2001)

Formado no próprio clube, Alan tem três disputas de Série D pelo clube, mas apenas com o desempenho dessa temporada que deve ter uma chance no Campeonato Baiano, onde o clube preferiu mais experientes nas últimas edições. Na disputa da Série D, ele teve metade dos jogos da campanha sem tomar gols com 11 gols tomados, mas sem falhas nos tentos, o que o fez um bom destaque do time.

Lateral-direito | Anilson – Aimoré (2001)

As últimas edições de Série D vêm mostrando bons nomes nas laterais, principalmente quando usados como um desafogo ofensivo como Fábio Alves (Floresta), Tiaguinho (Altos) e Bernardo (Ferroviária). No Aimoré que fez campanha consistente na primeira fase, um dos grandes destaques nesse sentido foi Anilson, que pertence ao São Paulo, e era peça-chave no esquema. Ele chamou tanta atenção que conseguiu uma vaga na Série B no Náutico, mesmo sendo pouco utilizado até o momento.

Zagueiro | Italo – São Bernardo (2002)

Um dos melhores da posição no geral, Ítalo foi formado pelo Figueirense e chegou ao Tigre para a disputa do Paulista, onde fez três partidas como titular. Na Série D, as coisas mudaram por completo: ele foi titular nas 18 aparições e formou uma grande dupla com Matheus Salustiano. Seguro, rápido e alto, logo chamou atenção e foi contratado pelo Santa Clara, de Portugal. Para nós, foi a grande revelação da competição e é o mais novo da nossa lista.

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Zagueiro | Franklin – Paraná (1999)

Franklin Joseph Tochukwu Onwudiwe! Filho de mãe brasileira e pai nigeriano, Franklin foi formado no Corinthians, onde ganhou o apelido de Gilzinho e o respeito de Tite que o chamava para completar treinos dos profissionais. Apesar disso, não chegou a jogar pelo alvinegro onde teve oito anos de formação. Seguro e rápido, ele chegou ao Paraná antes da disputa estadual, onde foi rebaixado, mas ficou na equipe e foi um esteio da zaga paranista. Tem potencial apesar da estatura 1,83 metros, considerada baixa para alguns treinadores.

Lateral-esquerdo | Ruan – São Bernardo (2001)

As edições mais recentes vêm apresentando laterais-esquerdo altos que são essenciais nos esquemas como Tiaguinho (Altos e Fluminense) e Chico Bala (4 de Julho e Tocantinópolis). Ruan é o caso de jovem que cumpre esse papel. Facilmente confundido como um zagueiro, onde também atua, ele foi destaque na lateral, principalmente na fase mata-mata quando fez gol. É um jogador versátil que demonstrou boa chegada ao ataque quando necessário, pois o tiem de Márcio Zanardi contava muito com a ofensividade de Alex Reinaldo.

Meia central | Erivan Jr (Juninho) – América (1999)

O campeão da Série D 2022 tem um time experiente, mas houve espaço para Erivan mostrar seu potencial. Com mais chances a partir da chegada de João Brigatti e a posterior efetivação de Leandro Sena, o volante fez nove partidas como titular e sete saindo do banco de reservas. Ele é formado no Mecão, mas apenas em 2021 que ganhou mais oportunidades até ser importante no elenco de 2022 com 31 jogos realizados. É um ativo interessante do time.

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Meia ofensivo | Natan – Lagarto (2000)

Sergipano, Natan começou sua formação no Criciúma e passou pelo Palmeiras até retornar ao estado natal. Depois de disputar a Série A2 pelo Barra, ele chamou atenção do debutante Falcon, que foi vice-campeão estadual. No Lagarto, ele foi titular em 15 das 17 partidas que teve, ajudando o bom ataque do time. Fez um gol na competição e um ponto que chama atenção, mesmo que não seja tão positivo, é que fez apenas duas partidas completas como titular. Mesmo assim, mostrou bom futebol, principalmente na distribuição de jogo.

Atacante | Arthur – Nova Venécia (2000)

Arthur é um jogador polivalente. Joga pelo lado, como segundo atacante e pode até se aventurar como centroavante com os 1,85 de altura que tem. Formado no Serra, ele chamou atenção do Nova Venécia que investiu na contratação por três anos. Em campo, ele correspondeu com 29 partidas na temporada, sendo 16 na Série D, o quarto com mais minutos. Fez três gols na boa campanha da equipe que parou nas oitavas.

Atacante | Lucas Rian – Lagarto (2000)

Ambidestro, Lucas Rian foi o melhor jogador do time sergipano na Série D. Foram nove gols na disputa, sendo oito com bola rolando, responsável por 32% dos tentos feitos. Com 14 partidas disputadas, pois fechou contrato durante a competição, ele fez gols em oito jogos e o máximo que ficou sem fazer foram duas partidas. Ainda novo e com muito potencial para melhora, é um jogador para ficar de olho.

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Atacante | Anderson Chaves – Afogados (2001)

Em 2020, Anderson Chaves participou da grande campanha do Vila Nova no Brasileiro de Aspirantes quando o time foi vice e ele fez cinco gols. Até então era a melhor temporada dele até chegar ao Afogados, quando foi apresentado com uma sátira do seriado mexicano. No clube pernambucano, fez nove gols na Série D, sendo 38% dos marcados. Se mostrou um bom cobrador de pênaltis com três marcados. Ele ainda pertence ao Vila Nova, onde aguarda os novos passos.

Atacante | Janderson – Bahia de Feira (1999)

O Bahia de Feira teve a segunda melhor sequência de vitórias da Série D com cinco triunfos seguidos. Quem se destacou por completo nesse período foi Janderson, que anotou seis dos sete gols nesse período. Duas estatísticas chamam atenção nos gols deles: um gol dele garantiu ponto e outros dois garantiram vitórias para o Bahia. O destaque chamou atenção do Botafogo onde integrará o time sub-23.

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