O Brasil nos Jogos Mundiais 2022, as Olimpíadas dos “esportes não olímpicos” | #SérieZOlímpica

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Antes de mais nada, você conhece os Jogos Mundiais ou World Games? Trata-se de um evento poliesportivo que reúne os esportes não olímpicos, que vai para a 11ª edição realizada em 2022, com sede em Birmingham, no estado do Alabama, nos Estados Unidos, entre 7 e 17 de julho.

Para quem está em abstinência de Olimpíadas, a competição é uma versão alternativa com esportes como a ginástica aeróbica, handebol de praia, sumô, boliche, cabo de guerra, patinação sobre rodas, natação com nadadeiras, paraquedismo e flag football. No total, serão 30 eventos, 54 disciplinas e 206 eventos para desfrutar em transmissões no Canal Olímpico.

Na história, o Brasil tem 40 medalhas, com 15 ouros, 12 pratas e 13 bronzes. Na última edição, em Wroclaw 2017 (a edição atual seria em 2021, mas foi adiada devido a mudança das Olimpíadas 2020), a delegação daqui conquistou quatro ouros, duas pratas e dois bronzes. Para essa edição, o país mandará cerca de 100 atletas para o sul estadunidense, segundo o site oficial do evento.

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Flag football

Semelhante ao futebol americano, o esporte tem como principal diferença ter uma cinta de fita, que se retirada interrompe o ataque adversário. A modalidade foi um dos esportes pedidos pela comissão local para ser inserido. O Brasil será representado no feminino, com um time com 14 atletas. Em dezembro de 2021, a seleção foi quarta colocada no Campeonato Mundial. O Brasil compete entre 10 e 14 de julho.

Esportes de bilhar

No snooker (ou sinuca inglesa) simples, Victor Sarkis será o representante do Brasil. Ele é campeão panamericano de 2021 e venceu o Campeonato Catarinense por sete vezes. O título continental rendeu a indicação da Associação Pan-Americana de Bilhar e Snooker (PABSA) para a disputa dos Jogos Mundiais.

Dança esportiva

No break dance, modalidade que fará parte do quadro olímpico a partir de 2024 em Paris, o Brasil será representado pelo B-Boy Luan San, que chegou ao quarto lugar no Mundial disputado em dezembro. Foi a primeira vez que o país mandou representante para a disputa e chegou a um grande feito, que garantiu a vaga em Birmingham.

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Punhobol

Maior força do continente americano e uma das principais do mundo, o punhobol brasileiro estará nas duas categorias dos Jogos Mundiais, com a novidade da entrada do feminino no quadro. No masculino, o Brasil foi campeão mundial em 1999 e 2003 e ouro nos Jogos Mundiais de Kaohsiung 2009. No feminino, a seleção venceu o Mundial de 2010. Serão 20 atletas representando o esporte.

Ginástica rítmica

Nas Olimpíadas, a ginástica rítmica tem dois eventos apenas: por equipe e individual geral. Nos Jogos Mundias, as quatro rotinas (bola, maça, fita e arco) são disputadas de modo separado, distribuindo quatro medalhas de ouro. O Brasil será representado por Ana Luisa Passos na competição de bola. Além disso, o Brasil terá participação nas equipes de maças, arcos e fitas.

Handebol de praia

Ninguém é tão vitorioso nesta modalidade quanto a seleção brasileira. No masculino, são cinco títulos (de nove possíveis) mundiais e três ouros (de cinco possíveis) nos Jogos Mundiais, enquanto no feminino são três títulos (de oito) mundiais e três ouros nos World Games. As duas seleções retornam esse ano buscando manter as duas medalhas de ouro conquistadas em Wroclaw 2017.

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Lutas

O Brasil terá representantes no caratê, kickboxing, sumô e wushu.

Caratê: Valéria Kumizaki (Kumite – 55kg), Douglas Brose (Kumite – 60kg) e Vinícius Figueira (Kumite – 67kg);

Kickboxing: Vinícius Oliveira Mestriner (K1 – 63,5kg);

Sumô: Rui San Junior e Alysson Salles (peso-pesado), Fernanda Pelegrini (peso-pesado), Alex Nakaya (leve), Luciana Watanabe (leve) e Valria Dall’Olio (peso médio);

Wushu: Michele dos Santos (Taolu – Changquan).

Dessas, Valéria Kumizaki conquistou o ouro em 2017 e Luciana Watanabe ficou com a prata há cinco anos.

Orientação

Uma das modalidades mais diferentes do evento é a orientação, onde se percorre um terreno variado para passar por pontos de controle no menor tempo possível. O Brasil terá equipe nas cinco disciplinas da modalidade: meia-distância (feminino e masculino), velocidade (feminino e masculino) e revezamento.

Levantamento de peso básico

Diferente do esporte olímpico, o levantamento de peso básico consiste em três movimentos (contra dois). O Brasil terá sete representantes em seis disciplinas (das oito possíveis): Eduson Lima e Eric Oishi (masculino leve), Irani Rodriguez (feminino leve), Marcelo Del Lama (masculino médio), Erica Bueno (feminino médio), David Coimbra (masculino pesado) e Cícera Tavares (feminino pesado).

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Patinação sobre rodas

Top 10 do mundo desde 2015, Bianca Corteze Ameixeiro representará o Brasil na patinação artística após fazer bom Mundial no fim de junho e ser vice sul-americana no mesmo mês.

Na prova de velocidade na estrada, Sofia Serrano Scheibler e Camila Any Mazzocco participam da prova de mil metros.

Squash

Número 258 do ranking mundial, Vinícius Rodrigues é um dos grandes nomes da história recente do squash nacional. As grandes conquistas dele foram a medalha de bronze no Pan-Americano de Guadalajara 2011 e o título sul-americano de 2016.

Esqui aquático

O wakeboard brasileiro tem certa relevância no mundo, tanto que Henrique Daibert, o Ganso, é campeão mundial e vice-campeão latino na categoria livre.

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