Em 2021, o Cuiabá é o mais novo integrante da história da Série A! Desde 2009 que a divisão não tinha um estreante, com o Grêmio Barueri. Em 1971, a pirâmide do futebol nacional ganhou o Campeonato Brasileiro, uma remodelação exigida pelos treinadores dos clubes brasileiros logo após o tricampeonato mundial e a implantação do Plano de Integração Nacional, que visava desbravar todos os cantos do Brasil usando o futebol.
Na primeira temporada, 20 clubes disputaram a primeira edição. Entre 1972 e 1979, a Série A ganhou 88 novos integrantes de maneira ininterrupta, variando de três a 24 equipes. A lógica na reformulação de uma divisão diria que a primeira edição seria a que mais teria “novos” clubes, mas o monstrengo campeonato de 1979 tem mais estreantes, com quatro a mais que a edição inaugural.
Nos anos 1980, a Série A teve grandes confusões. Em 1986, não consideramos o Torneio Paralelo, que promoveu quatro equipes (essas sim são computadas como participação na Série A, mas já tinham estreado) para a primeira divisão da mesma temporada. No ano seguinte, os Módulos Verde e Amarelo são considerados como primeira divisão. Nessa década, foi a vez de 14 clubes estrearam, sendo que entre 1981 e 1986 sempre houve debutes.
Em 1993, dois clubes foram os únicos a estarem pela primeira vez na elite nas próximas temporadas. Em 2000, a famigerada Copa João Havelange, para nós, conta como participantes da Série A, os clubes do Módulo Azul e fase final, o que promoveu a estreia de São Caetano e Malutrom.
Neste século, com a consolidação dos pontos corridos nas Séries A e B, apenas quatro clubes estrearam: Brasiliense, Ipatinga, Grêmio Barueri e Cuiabá. Apresentados todos os critérios, veja os anos e o estreantes de cada temporada da elite do futebol brasileiro.
Em itálico, os clubes com apenas uma participação
1971 – 20 clubes
America (RJ), América Mineiro, Atlético Mineiro, Bahia, Botafogo, Ceará, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Portuguesa, Santa Cruz, Santos, São Paulo, Sport e Vasco
1972 – sete clubes
ABC, CRB, Nacional (AM), Náutico, Remo, Sergipe e Vitória
1973 – 14 clubes
América (RN), Athletico Paranaense, CEUB, Comercial (MS), Desportiva, Figueirense, Fortaleza, Goiás, Guarani, Moto Club, Olaria, Paysandu, Rio Negro e Tiradentes (PI)

1974 – cinco clubes
Avaí, CSA, Itabaiana, Operário (MS) e Sampaio Corrêa
1975 – três clubes
Americano, Campinense e Goiânia
1976 – 13 clubes
Botafogo (PB), Botafogo (SP), Caxias, Confiança, Flamengo (PI), Fluminense de Feira, Londrina, Mixto, Ponte Preta, Rio Branco (ES), Treze, Uberaba e Volta Redonda
1977 – 11 clubes
Brasília, Dom Bosco, Fast Clube, Goytacaz, Grêmio Maringá, Joinville, Juventude, River, Vila Nova,Vitória (ES) e XV de Piracicaba
1978 – 11 clubes
América (SP), Anapolina, Bangu, Brasil de Pelotas, Chapecoense, Colorado, Comercial, Itabuna, Noroeste, Uberlândia e Villa Nova (MG)
1979 – 24 clubes
ASA, Atlético Goianiense, Caldense, Campo Grande, Central, Colatina, Criciúma, Ferroviário, Francana, Gama, Guará, Inter de Limeira, Itumbiara, Leônico, Maranhão, Novo Hamburgo, Operário (MT) Operário (PR), Piauí, Potiguar, São Bento, São Paulo (RS), Tuna Luso e XV de Jaú

1981 – dois clubes
Galícia e Pinheiros
1982 – três clubes
Inter de Santa Maria, São José e Taguatinga
1983 – dois clubes
Ferroviária e Juventus (SP)
1984 – três clubes
Auto Esporte (PI), Catuense e Santo André
1985 – um clube
Corumbaense
1986 – dois clubes
Alecrim e Sobradinho

1990 – um clube
Bragantino (atual RB Bragantino)
1993 – dois clubes
Paraná e União São João

2000 – dois clubes
Malutrom (atual, mas licenciado JMalucelli) e São Caetano
2005 – um clube
Brasiliense
2008 – um clube
Ipatinga
2009 – um clube
Grêmio Barueri
2021 – um clube
Cuiabá
Deixe uma resposta