Começou a Copa Paulista, única taça estadual que permaneceu no calendário dando vaga para a Série D. Criou-se dúvidas se a competição seria disputada devido a pandemia da COVID-19, mas cá está. Muitas equipes entram na competição pensando na vaga na Copa do Brasil, pois estão divisionados para 2021, mas outras buscam a vaga na Série D, caso das equipes abaixo, que apostam em jogadores que estiveram do outro lado do futebol, mas agora prestam serviço a parte B do desporto nacional. Confira essa seleção de jogadores conhecidos que estão no certame.
Gabriel Gasparatto – São Bernardo

Formado no Santos, Gabriel foi um dos vários goleiros que subiram para o profissional, mas ficaram apenas como terceira opção no elenco. Nunca atuou no time profissional, mas foi campeão da Copa São Paulo de 2013. Segundo o oGol.com, ele teve apenas três jogos profissionais até chegar no São Bernardo, onde é titular da equipe.
Rodrigo Arroz – Primavera

Ele apareceu na Revista Série Z no ano passado, quando falamos sobre um “clássico banco de reservas do Flamengo”, quando estava no Operário (MS). Rodrigo foi formado pelo Flamengo e teve quatro temporadas no profissional, mas nunca foi tão bem visto. Desde 2011, ele virou um nômade da bola até chegar em Indaiatuba.
Diego Sacoman – Portuguesa

Mesmo que não tenha participado das conquistas da Libertadores e Mundial de Clubes 2012, Diego Sacoman participou do início da reconstrução do Corinthians. O zagueiro ficou mais conhecido por um problema no coração em 2014, quando estava na Ponte Preta. Ele fez 47 partidas nas duas últimas temporadas no Juventus, até acertar com a Lusa para a Copa Paulista.
Guilherme Mattis – São Bernardo

Entre 2011 e 2019, o zagueiro sempre disputou o Campeonato Brasileiro, mas em 2020, as coisas mudaram e ele ficou apenas no futebol paulista. O grande momento da carreira de Mattis foi em 2014, quando ajudou o Bragantino a eliminar o São Paulo da Copa do Brasil e rumou ao Fluminense, onde não rendeu o esperado.
Roger Bernardo – Inter de Limeira

Ele poderia estar nessa seleção como zagueiro, lateral ou volante. Ele teve oito temporadas no futebol alemão, quando atuou no Energie Cottbus e Ingolstadt. Em 2017, ele voltou ao Brasil em alta, para defender o Atlético Mineiro, mas não foi nada bem. Ele voltou para a Europa, mas desde 2019 está no lado B do futebol brasileiro onde defendeu Villa Nova, Rio Claro e Inter de Limeira.
Alê – Juventus

Essa é para o torcedor são-paulino que guarda todas as memórias do título da Libertadores 2005. Ele tinha 19 anos, no terceiro ano profissional e esteve presente em cinco partidas do título continental, incluindo a titularidade contra o Quilmes (2×2), pela terceira rodada da fase de grupos. Depois que saiu do Morumbi, ele foi para o Japão para voltar e rodar o Brasil.
Willian Magrão – Portuguesa

Em 2008, ao lado de Rafael Carioca, ele formou uma dupla de volantes no Grêmio que fez muito sucesso. De lá, esperava-se que o desempenho fosse mantido, mas depois de sair do tricolor gaúcho, ele não teve mais estabilidade em grande nível. Essa é a segunda passagem dele pela Lusa.
Cristian – Juventus

Para completar nosso meio-campo temos Cristian, um dos grandes nomes do Corinthians neste século. O que poucas pessoas se lembram é que ele esteve no elenco campeão da Copa do Brasil 2005 com o Paulista de Jundiaí. Ficou cinco temporadas no Fenerbahce e quando voltou não foi mais o mesmo, apesar de estar em baixa ter conseguido uma transferência para o Grêmio, onde foi campeão da Libertadores 2017. Em 2018 e 2019, ele jogou no São Caetano.
Rodriguinho – Portuguesa Santista

Quando teve a melhor fase da carreira, o atacante tinha cinco anos de atividade, onde fez parte do Santo André em 2010, um dos melhores times do futebol alternativo neste século. Depois do vice-campeonato paulista, ele acertou com o Fluminense, onde foi campeão brasileiro. Nos três últimos anos, ele passou pela Briosa, com idas e vindas, como a atual.
Mazola – Juventus

Formado no São Paulo, o atacante não teve muitas chances no time profissional. Em 2010, ele fez uma partida pelo clube e foi emprestado ao Paulista, onde foi muito bem. Aí chamou atenção do Guarani, que disputara a Série A, novamente teve bom desempenho, apesar do rebaixamento. Depois acertou com o Urawa Reds para uma das sete temporadas fora do Brasil.
Wilson – Juventus

O atacante foi formado no Corinthians e foi um dos muitos que saíram da equipe no rebaixamento de 2007. Mesmo com alguns gols marcados foi no Sport, entre 2008 e 2010, que ele teve a melhor fase da carreira, onde fez 22 gols em 60 jogos. Ficou sete anos na Ásia, sendo cinco no Vegalta Sendai, do Japão, até voltar ao Brasil. Em 2018, ele foi campeão brasileiro da Série B com o Fortaleza. Estava parado até a volta do futebol neste ano, onde defende o Moleque Travesso.
Banco de reservas
Mais que onze! É isso, a Copa Paulista tem mais jogadores conhecidos que disputam a competição e que merecem uma menção honrosa. São eles: Diego Jussani (Portuguesa – ex-Fortaleza e Bahia), Velicka (Ferroviária – ex-Audax), Bruno Formigoni (Inter de Limeira – ex-São Paulo), Roger Gaúcho (Portuguesa – ex-Santos e Internacional) e Léo Jaime (São Bernardo – ex-Bragantino).
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