
Após o guia da Superliga B Feminina chegamos o especial sobre a competição masculina, que terá oito clubes buscando as duas vagas de acesso para a elite do vôlei nacional.
Entre os participantes, quatro clubes são remanescentes: Anápolis Vôlei (antigo Montecristo), APAN/Blumenau, Botafogo e UPIS/Brasília. Da Superliga 2017/18, o rebaixado Juiz de Fora e o desistente Canoas, que deu um passo atrás. A novidade na temporada passada foi a Superliga C, que garantiu duas equipes na divisão: Lavras Vôlei e São José Vôlei, que foram sedes das disputas e se aproveitaram do fator casa.
O formato da competição é o seguinte: na primeira fase as equipes se enfrentam em turno único, com os dois primeiros colocados indo diretamente à semifinal, enquanto do 3° ao 6° colocado vão para as quartas de final. Da segunda a quarta etapa, serão dois jogos (em caso de empate, teremos o golden set) para definir os classificados.
ANÁPOLIS VÔLEI

O grande momento do vôlei goiano foi o título da Superliga B 2013, como Montecristo, mas não chegou a disputar a elite no estado, pois foi para Montes Claros (MG). O retorno do projeto foi em 2016, mas nesse ano nova mudança, com o time saindo de Goiânia rumo ao interior do estado, com uma grande novidade, Dante, ouro em Atenas 2004, é novo gestor do projeto, que tem um investimento de 1,5 milhão de reais. É time para ficar de olho…
APAN/BLUMENAU

A história do clube é uma montanha russa. Fundado em 1998, a APAN ficou anos na Superliga, até que em 2011 saiu de cena e quatro anos depois ser refundado. Desde 2015, a equipe luta para subir. Enfim, a agremiação parece ter um projeto consistente para conseguir a subida. Até o momento foram sete renovações, mas o que chama atenção é a contratação do ponteiro Thiago Alves, pentacampeão da Superliga, e o oposto cubano Isbel Mesa.
BOTAFOGO

Favorito! O Botafogo é o principal candidato ao acesso na edição 2019. Tradicionalíssimo no vôlei com quatro títulos nacionais e três conquistas sul-americanas na década de 1970, a equipe ficou perto do acesso ano passado. Jogador de Superliga, Lorena é a grande estrela do time de um time que foi vice-campeão estadual e venceu a Copa Trade, que reuniu JF Vôlei e São José, dois adversários do time. Se nada sair do controle estará na elite em 2019/20.
APAV VÔLEI/CANOAS
Ao entrar no Facebook do clube, logo de cara você lê “Salve o vôlei gaúcho”! Não é exagero. O Canoas esteve nas últimas seis edições da elite nacional, com cinco classificações aos playoffs. Responsável por recolocar o estado na primeira divisão, acabou tendo que desistir da disputa dessa temporada por falta de garantias financeiras. Com custos menores, entra na Superliga B como azarão e tendo como estrela um dirigente: Gustavo Endres, ouro em Atenas 2004.
JUIZ DE FORA VÔLEI

Foram oito anos seguidos na Superliga, apesar de apenas uma classificação aos playoffs e muitas lutas contra o descenso, o baque que o JF Vôlei sofreu foi grande. No Campeonato Mineiro, a equipe não ganhou nenhuma partida e viu um novo rival estadual surgir, o Lavras. O líbero Tatinho e os ponteiros Pedro e Wilham chegaram no começo do ano para reforçar a equipe, que surge como incógnita.
LAVRAS VÔLEI

Situada no sul de Minas Gerais, Lavras vê no vôlei a chance de ter um projeto esportivo consistente, algo que a cidade busca desde 2009, quando o Fabril EC, no futebol, deixou as competições profissionais. A equipe é a grande aposta para chegar a um patamar nacional. Vencedor do grupo B da Superliga C, o time tem como grande destaque o central Ualas, que tem título da elite do vôlei, é o capitão da equipe e principal referência do time treinado por Henrique Furtado.
SÃO JOSÉ VÔLEI

Tradicional no interior paulista, o São José tenta se recolocar nos trilhos. Vindo da Superliga C, a equipe retorna ao segundo escalão do vôlei nacional, cinco anos depois do título da disputa. Em 2016, a equipe tinha vaga garantida na Superliga, mas problemas financeiros impossibilitaram a participação. O oposto Edinho, 36 anos, e o central Salsa, 38, são reforços para dar mais experiência ao elenco remanescente.
UPIS/BRASÍLIA

Tradicional no deporto universitário, a UPIS é heptacampeã dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) e representou o estado nas últimas quatro edições da Superliga B, sendo vice em 2015. Todos os jogadores ganham bolsa de estudo da instituição. O entrosamento é o grande diferencial da equipe, que quer, finalmente, conseguir chegar na Superliga e provar (não que precise) quão benéfica pode ser a relação educação e esporte.
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