Guia da Superliga B Feminina 2019 – #SérieZOlímpica [Vôlei]

A Série Z Olímpica vem com força esse ano e a nossa primeira matéria é algo sempre visto aqui: um guia de campeonato alternativo. A Superliga B Feminina começa nesta sexta-feira, dia 18, com oito clubes buscando as duas vagas de acesso para a elite do vôlei nacional.

Entre os participantes, três clubes são remanescentes: Bradesco Esportes, CEFA Marau e São José dos Pinhais. O Valinhos vem de um descenso da primeira divisão. A novidade na temporada passada foi a Superliga C, que garantiu quatro equipes na divisão: Flamengo, FEAC/AFC Franca e Maringá/Amavolei, campeãs dos grupos que disputaram, e o Champagnat/Londrina, que assumiu a vaga de um desistente.

O formato da competição é o seguinte: na primeira fase as equipes se enfrentam em turno único, com os dois primeiros colocados indo diretamente à semifinal, enquanto do 3° ao 6° colocado vão para as quartas de final. Da segunda a quarta etapa, serão dois jogos (em caso de empate, teremos o golden set) para definir os classificados.

BRADESCO ESPORTES

O clube nada mais é do que o antigo Finasa/Osasco, que em 2009 retirou os investimentos no time adulto para ficar focado nas categorias de base. Na mesma sede, o time foi campeão da Liga Nacional (antiga segunda divisão) 2013, mas não participou da Superliga. Há três anos disputa a Superliga B e vem pulando degraus: sétimo em 2017 e quarto em 2018! Pulará dois degraus nessa edição? A ver!

CEFA/MARAU

CEFA quer dizer Centro de Formação e Treinamento de Atletas de Alto Rendimento, logo não é surpresa que o time de Marau, noroeste gaúcho, baseie o elenco em atletas jovens, ente 17 e 21 anos. Da equipe quarta colocada na última edição, poucas continuam, com muitas atletas vindas de Chapecó. A experiência do elenco está nas mãos da central Anny (26), a oposta/ponteira Manuele (25) e a líbero Jéssica (26).

CHAMPAGNAT/LONDRINA

O londrinense teve um 2018 de extremos. O Vôlei Londrina conseguiu o acesso à Superliga, mas o projeto chefiado pela ex-jogadora Elisângela se mudou para Balneário Camboriú pelas dificuldades financeiras. No final do ano, o Champagnat/Londrina não conseguiu acesso à divisão, mas com a desistência do Caramuru assumiu a vaga. O time será treinado por Fumaça. As expectativas são baixas.

FLAMENGO

O vôlei feminino do Flamengo tem tradição no desporto nacional, com três títulos nacionais, sendo o último em 2001 e nove títulos estaduais. A categoria foi retomada ano passado. A equipe não conseguiu vaga na final do Carioca, mas conseguiu vencer um set contra o SESC e Fluminense, que estão na elite. Na Superliga C teve a melhor campanha, garantindo vaga na Segundona. Alexandre Ferrante comanda a equipe desde o retorno em julho passado.

FEAC/AFV FRANCA

São 30 anos de trabalho da Associação Francana de Voleibol, mas foi no ano passado que a mudança de patamar e objetivo pôde ser planejada devido a parceria com a Fundação de Esporte, Arte e Cultura (FEAC). Focada na formação de atletas, a equipe terá como base o time sub-21. Em 2018, a equipe conquistou o ouro nos Jogos Abertos de São Paulo e a vaga na segunda divisão, após ser campeão do grupo A da Superliga C, passando por Náutico e Associação K2.

MARINGÁ/AMAVOLEI

Campeão do grupo C da Superliga C 2018, a Amavolei tem tradição no vôlei paranaense. Em 2018, a equipe garantiu quinto título consecutivo do Paranaense e, o melhor, acima de dois rivais da Superliga B (Pinhais e Londrina). A equipe desponta como uma surpresa na briga pelo acesso. A destaque do time é a levantadora Milla, eleita MVP do campeonato estadual. Junto dela, a oposta Beatriz e a central Laisa fizeram parte da seleção do campeonato. É time para ficar de olho.

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

Em 2018, o São José dos Pinhais ficou no quase: foi terceiro na Superliga B (dois subiram) e vice-campeão Paranaense. Para o novo ano, a ideia foi a manter a base, com muitas renovações, como Fabíola, Cibele e Maria Heloísa. Além disso, manteve a líbero Rayani e a central Gabriela, escolhidas para a seleção do Paranaense 2018. A experiência e qualidade são trunfos na busca pelo acesso.

VÔLEI VALINHOS

Rebaixado na Superliga passada, o Vôlei Valinhos reformulou todo o elenco para a disputa do Paulista 2018 e Superliga B, com apenas três jogadoras remanescentes. No estadual, a equipe não ganhou nenhum dos cinco jogos. A oposta Francyely (Orpo Orivesi-FIN), a central Gabriella e levantadora Kamilla chegaram para reforçar o time em 2019, para bater e voltar.

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