Texto e pesquisa do Capixabão da Depressão
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O primeiro capixaba a disputar uma Copa do Mundo foi o zagueiro José de Anchieta Fontana, ou simplesmente Fontana. Na época da convocação ele jogava no Cruzeiro, onde foi campeão Mineiro em 1969 e 1972. Fontana é o único capixaba a ser campeão mundial, o título foi tricampeonato de 1970.
O teresense iniciou sua carreira profissional o Vitória Futebol Clube, time da capital capixaba, em 1958. Em 1959 trocou o alvianil por ser maior rival na época, o Rio Branco Atlético Clube. E logo em seu primeiro um como jogador capa-preta já conquistou o título capixaba. Em 1962 conquistaria novamente o Capixabão com o brancão.
Também em 1962 o jogador trocou o Rio Branco pelo Vasco da Gama, no qual permaneceu até 1968. Conquistou o Campeonato Carioca de 1965 e 1967 e o Torneio Rio-São Paulo de 1966.
Fontana nasceu em Santa Teresa, região serrana do Espírito Santo. Nesta cidade existe uma praça com o nome de Fontana, a qual fica também uma estátua em sua homenagem, por ter sido o primeiro e único capixaba campeão mundial capixaba, até o momento.
O segundo espírito-santense a ser convocado para uma Copa do Mundo foi o goleiro Carlos Germano em 1998. Natural de Domingos Martins, sul capixaba, iniciou sua carreira no Vasco da Gama em 1990, conquistou quatro Campeonatos Cariocas (1992, 1993, 1994 e 1998), o Brasileirão de 1997 e a Libertadores de 1998. Em 1997 foi campeão da Copa América com a seleção brasileira. Na Copa de 98 era o reserva imediato de Taffarel. Infelizmente o Brasil ficou com o segundo lugar naquela Copa, perdendo a final para a França por 3×0.
Carlos Germano foi guarda redes de: Santos, Portuguesa, Internacional, Botafogo, Paysandu, América-RJ, Madureira e Penafiel-POR. No entanto só conquistou títulos na sua primeira passagem pelo Vasco da Gama, o goleiro voltou ao clube carioca em 2004.
Mesmo sendo capixaba, Carlos Germano nunca defendeu as cores de um clube da terra da moqueca.
O terceiro e último capixaba que disputou uma Copa do Mundo foi o lateral-esquerdo Maxwell. Convocado para a Copa do Mundo de 2014 por Felipão, Maxwell jogou apenas a disputa de terceiro lugar, que acabou 3×0 para a Holanda.
O jogador começou no futebol profissional em 2000 no Cruzeiro, no qual foi campeão da Copa do Brasil de 2000. Em 2001 se transferiu para o Ajax, e por lá permaneceu até 2006, conquistando dois campeonatos holandeses (2001-02 e 2003-04. Da Holanda para a Itália, Maxwell jogou pela Inter de Milão de 2006 a 2009, sagrando-se campeão italiano três vezes (2006-07, 2007-08 e 2008-09).
Após seu último título italiano em 2009, mudou-se para a Espanha para defender as cores do Barcelona, o qual foi seu período com os títulos de maior expressão, foram dois Campeonatos Espanhóis (2009-10 e 2010-11), uma Liga dos Campeões em 2011 e dois Mundiais de Clubes (2009 e 2011). Não satisfeito no Barcelona Maxwell foi para o Paris Saint-Germain em 2012.
No PSG foi seu onde ele conquistou o maior número de títulos, sendo quatro Campeonatos Francês (2012-13, 2013-14, 2014-15 e 2015-16). O jogador se aposentou em 2017 e hoje é embaixador do PSG.
Nascido em Cachoeiro de Itapemirim, sul do ES, Maxwell nunca jogou em um clube capixaba.
Nesse último ciclo de Copa do Mundo o jogador capixaba que esteve mais perto de ser convocado por Tite foi o atacante Pedro Rocha, campeão da Copa do Brasil com o Grêmio em 2016, mas após sua transferência para o Spartak Moscou, em 2017, não conseguiu continuar mostrando seu talento.
O Espírito Santo é o 14° estado com mais jogadores convocados pela seleção brasileira para a Copa do Mundo, com três selecionados. Ao todo foram 17 estados que tiveram representantes. O ES está na frente de Maranhão e Rio Grande do Norte, com dois, e Sergipe com um jogador!
Nas respostas está um resumo com os três jogadores! pic.twitter.com/cBjCEdIT8F
— CDD Stats (@cddstats) June 1, 2018
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