Neste domingo, mais um Super Bowl será realizado, com New England Patriots e Philadelphi Eagles lutando pelo título da 52ª edição da final do futebol americano. O desenvolvimento do futebol nos EUA é crescente, mesmo com o recente vexame nas Eliminatórias e a eterna promessa de se tornar potência do esporte. Sufocado pelo esporte mais popular do país, isso é fato, o futebol ocupa atualmente uma boa parte do interesse local, mesmo com uma justa divisão. Nessa mistura, a Revista Série Z traz algumas curiosidades da relação entre o Super Bowl LII e o futebol, principalmente, alternativo.
Ninguém jogou futebol
Não é tão comum, mas há jogadores da NFL que tiveram passagem pelo futebol, como Shalom Luani, safety do Oakland Raiders, que jogou futebol e futsal em Samoa Americana, terra natal do atleta, incluindo duas partidas, em 2011, pelas Eliminatórias à Copa do Mundo de 2014.
Neste Super Bowl nenhum jogador dos dois elencos tem passagens por clubes de futebol. A nossa esperança era que um dos kickers tivesse alguma passagem, mas Stephen Gostkowski (Patriots) e Jake Elliott (Eagles) tem total carreira no futebol americano. Gostkowski até jogou futebol na Madison Central High School, mas junto com o futebol americano e o beisebol, como parte da formação.
E no futebol, quem vence: Revolution ou Union?
Encontros entre a Grande Boston e Philadelphia são comuns nos esportes americanos, como por exemplo, Celtics e 76ers, na NBA; Red Sox e Phillies, na MLB; Bruins e Flyers, na NHL, e no futebol, também, com New England Revolution e Philadelphia Union, franquias da MLS.
Desde 2010, o confronto é realizado, ano da entrada do Union. No dia 31 de julho de 2010, as duas equipes se enfrentaram pela primeira vez com um empate em 1 a 1.
O retrospecto é favorável ao Philadelphia. Em 21 jogos, foram 10 vitórias da equipe da Pensilvânia, cinco empates e seis triunfos dos Revs. O time azul marinho e dourado, também, leva vantagem no número de gols, com 35 a 28, que no futebol americano seria um belo placar, com nove touchdowns e pontos extras anotados…
Na última temporada da MLS, cada equipe venceu uma partida, sendo que ambas por 3 a 0. As duas equipes ficaram fora da fase final da competição, mas o NE foi melhor, com 45 pontos, três a menos que o rival.
O estádio de uma partida de futebol só
O U.S. Bank Stadium será palco do Super Bowl LII. Sediado em Minneapolis, o estádio chegou a ser utilizado de forma indireta para que a cidade tivesse um clube na MLS, mas o Minnesota United quando chegou ao campeonato preferiu um estádio menor. Obviamente, o estádio foi feito para que o Minnesota Vikings disputasse o futebol americano, mas em sua história, apenas uma partida de futebol foi realizada, com o encontro entre Chelsea e Milan, pela Champions Cup, em agosto de 2016, com vitória inglesa por 3 a 1.
Brady e Foles, os sobrenomes dos QBs no futebol
Tom Brady, considerado por muitos o maior quarterback da história, e Nick Foles, o QB reserva que assumiu a vaga e faz ótima pós-temporada, serão o centro das atenções durante o Super Bowl.
No futebol, usamos a base de dados do oGol.com para ver quantos Bradys e Foless temos no futebol, para ver se o sobrenome faz sucesso no esporte.
Segundo o oGol.com, 40 jogadores são encontrados com o sobrenome (ou nome) Brady. O mais conhecido é Robbie Brady, irlandês, que atua no Burnley, desde o meio da temporada passada e jogou a Eurocopa 2016. Entre os mais alternativos, destaque para Brady Lauti, goleiro nascido em Tonga, com passagens por Lotoha’apai United e Veitongo.
O sobrenome Foles não é tão comum. Apenas dois foram encontrados e são irmãos. Tomás e Francisco são portugueses, longe das primeiras divisões locais. Tomás é goleiro, 19 anos, do Oriental Dragon, do quinto nível da pirâmide nacional. Três anos mais novo, Francisco, até a temporada passada estava na equipe sub-16 do Alcochetense.
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