O SKA-Khabarovsk está na sua nona fase nominal. Fundado em 1946, como DKA, o SKA foi implantado em 1960, que perdurou até 1999, onde passou a ser chamado de SKA-Energia, até quem em 2016, o nome atual se tornou oficial, logo na temporada que subiu para a primeira divisão, após eliminar o Gazovik Orenburg nos playoffs. Porém, nada disso é tão importante quanto a geografia…
Do lado leste já se sentem as lamúrias
Você tem o mapa da Rússia na mente? Então, o país que tem a maior extensão territorial do mundo tem um futebol concentrado no lado oeste, onde estão Moscou, Saint Petersburg, Kazan, Krasnodar, cidades que mais têm representantes históricos na primeira divisão local. o SKA-Khabarovsk fica exatamente na ponta do leste russo, entre o centro e sul da extremidade, o que renderão viagens de distâncias longuíssimas. A menor será com 6.630 km, para jogar contra o Ural e chegará a 8.857 km para ir enfrentar Zenit e Tosno. A cidade de Khabarovsk fica mais perto das Coreias do que da capital Moscou. Para se ter ideia na Série B, o Paysandu e o Brasil de Pelotas fazem uma viagem de mais ou menos 4.000 km percorridos para se enfrentarem, distância menor que a mínima que o SKA terá. É nisso que a equipe deve apostar para continuar na elite: o cansaço adversários nas viagens. Já esperamos, também, por muitos jogadores reclamando da “existência” do clube, sem levar em consideração, o mérito esportivo. Obviamente, que o elenco do SKA terá um turno de disputa fora de casa, mas com o tempo, o elenco se “acostuma”, ainda mais que boa parte dos jogadores permanecem para a estreia na Premier League. Do elenco da temporada passada, duas perdas sentidas, o zagueiro Udaly e o meia Karasev, ambos contratados pelo Anzhi Makhachkala.
No campo esportivo, nenhum reforço empolga, com destaque maior para os zagueiros Yevgeni Balyaikin, do Tom Tomsk (rebaixado na temporada passada) e o ucraniano Dmytro Hryshko, do Olimpik Donetsk, e o jovem meia Savichev, que estava no time B do Spartak Moskow.
Para quem quiser ler mais sobre o clube, as distâncias e sobre a história do futebol do leste na primeira divisão, vale a leitura dos textos de dois parceiros da Série Z, o Leandro Stein na Trivela e o Luís Francisco Prates na VAVEL Brasil.
O craque
Vladislav Nikiforov | atacante, 28 anos
Rápido, baixinho e uma década de SKA, o russo Nikiforov é um dos ídolos da torcida. Pelas pontas, ele deve ser uma das principais armas da equipe seja nos contra-ataques fora de casa ou aterrorizando os laterais dentro.
Estádio
Lenin Stadium (15.200 pessoas)
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