“Rodada dupla” do Willie Davids: protesto e discussão no sábado e zero a zero no domingo

Maringá viveu, futebolisticamente, um final de semana atípico, com dois jogos realizados no Willie Davids. Pela Divisão de Acesso, no sábado, o Grêmio Maringá recebeu o Paranavaí, em jogo marcado por protestos e discussão pós-jogo entre torcida e time, além da derrota com três gols no final. No dia seguinte, o Maringá recebeu o Operário, em jogo entre dois dos favoritos ao acesso, mas com o placar inalterado.

Grêmio Maringá, comandando pelo mandatário/treinador interino Aurélio Almeida, perde jogo em atropelo do ACP

Após o dérbi, o Grêmio Maringá anunciou o desligamento de Tupãzinho e comissão técnica. Até 15 minutos antes da partida contra o Paranavaí, não se sabia quem comandaria a equipe na beira do campo, até que foi anunciado que Aurélio Almeida, mandatário do clube, comandaria a equipe. Desde a chegadas dos cerca de 200 torcedores no WD, os protestos tomaram conta, com xingamentos aos diretores do clube, como Joniel Piassa, o Magrão, obviamente, o mandatário, Aurélio Almeida e aos jogadores, em especial, o centroavante Diogo. O jogo todo foi de protestos!

Havia uma peculiaridade na partida, pois o Paranavaí contava com o diretor André Astorga, o treinador Rafael Andrade e boa parte do elenco que iriam atuar pelo Grêmio Maringá, com a chamada “gestão Kadu”, mas que perdeu o comando para o retorno de Aurélio Almeida.

(Foto: Felipe Augusto/Revista Série Z)

Envolto na crise, o Grêmio nem mesmo aqueceu no gramado. Entrou direto para o jogo. Durante quase 80 minutos de partida, o Grêmio Maringá teve melhores chances que o Paranavaí, como com Guilherme Rocha (44’/1T) em chute por cobertura e Diogo (10’/2T), que cara a cara com goleiro desperdiçou. No fim da partida, o Paranavaí promoveu um atropelo, com três gols em cinco minutos: Leonardo (43’), Jerferson Monte Alegre (46’) e Alessandro (47’).

A crise se acentuou mais! Após o fim do jogo, cerca de dez torcedores do Grêmio Maringá deram a volta no estádio e foram até a porta do vestiário do clube, para protestar e cobrar o time. Parte do elenco saiu e a discussão foi fervorosa entre jogadores e torcedores. Aurélio Almeida, principal foco dos protestos, não apareceu. A bizarrice aumenta, pois nesta madrugada, o clube anunciou o retorno de Tupãzinho ao comando da equipe, após pedido do elenco.

Os tweets da partida

Em uma das partidas mais esperadas da Divisão de Acesso, Maringá e Operário ficam no zero

O domingo foi reservado para os favoritos ao acesso na Segundona Paranaense: Maringá e Operário. Do lado mandante, a oportunidade era de quebrar a invencibilidade do líder, algo que o visitante não queria.

O começo de jogo foi truncado no meio-campo, com as equipes se estudando e marcação forte. A consequência: as jogadas pelas laterais, características das duas equipes não tinham espaços para execução. A partir da metade do primeiro tempo, o Maringá passou a ter mais chances com Lélo, Léo Maringá e Prego, mas nada que assustasse o Fantasma. O Operário parecia propenso desde o início a se defender. Parecia extremamente satisfeito com o empate. Não mudou a ideia de jogo durante boa parte dos 90 minutos.

(Foto: Kaique Augusto/Revista Série Z)

No segundo tempo, o Maringá teve as melhores chances da partida, como aos 7’, com Paulo Morais, na esquerda, chutando para defesa de Simão, que rebateu e na sobra, Rhuan teve a chance de abrir o placar, com chute no alto. Depois disso, o time continuou a atacar, mas o perigo foi voltar aos 33’ em cabeceio de Léo Maringá. Seis minutos depois, Jean Carlo, do Operário, cabeceou livre na pequena área, mas fraco

A grande polêmica da partida foi no fim, quando Marco Aurelio recebeu na pequena área, Simão saiu e o atacante caiu. Nada marcado. Na sequência, por reclamação, o meia foi expulso. Daí, então, o Operário tentou pressionar com um a mais, mas sem efetividade. Resultado: Maringá 0 x 0 Operário.

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