Entre os presentes havia a expectativa de ver se o Grêmio Maringá tinha um time, ao menos, competitivo, para tentar atrapalhar os favoritos e do outro, ver se o Operário era, realmente, candidato ao acesso (tranquilo), devido ao grande favoritismo dado pelas bandas de Ponta Grossa, com toda justiça. Foi com esse cenário, que se enfrentaram pela 3ª rodada do Paranaense da Divisão de Acesso, neste domingo (26), no Willie Davids. Se uma vitória fácil para o Fantasma era esperada, dentro de campo, o que se viu foi outra coisa, mesmo que a melhor qualidade do visitante fosse visível.
O começo da partida foi equilibrado, com times jogando compactados, com trocas de ataque, sendo que os mandantes apostavam mais na força do que na técnica e os visitantes em jogadas pelas laterais, para furar o sistema defensivo adversário. As melhores chances foram do Operário, com Dione, aos 12’/1T e investidas pelas pontas. Em certo momento, o jogo ficou feio, muito pegado no meio-campo, o que é característica das divisões menores do Paraná.
Quando o Fantasma passou a controlar a partida, o Grêmio aproveitou em roubadas de bolas, passes longos e contra-ataques fazer algo na partida, mas a inoperância ofensiva preocupou. Do lado ponta-grossense, Dione e Jean Carlos tentavam pelos lados do campo, enquanto, que apesar das cornetas da arquibancada, Lucas Matheus tentava algo diferente para o Galo. O primeiro tempo terminou sem gols.
Na etapa final, o Grêmio Maringá tentou sair mais para o ataque, mas a bola parada ou aérea era, de fato, a única arma da equipe, mesmo que tenha conseguido em certo momento, ficar com a bola no ataque, mas sem ideias para lá permanecer. Depois dessa “ocupação inofensiva”, o Operário conseguiu sair mais. Quando tudo parecia encaminhado para um 0 a 0, Chicão chutou de fora da área, a bola bateu na trave, mas Daisson foi oportunista e colocou no fundo da rede.
O Grêmio foi para o “abafa”, com direito ao zagueiro Diego Manfil se transformando em centroavante para ajudar a equipe, mas a bola nem chegou. Lucas Batatinha, do Operário, chegou a ser expulso, mas mesmo assim, o GEM não soube aproveitar. O lance que personifica tudo isso: últimos segundos do jogo, bola no meio-campo, a chance de mandar a última bola na área. Quando todos pensavam que a bola ia voar, um drible e o árbitro apitou o fim de jogo, para Grêmio Maringá 0 x 1 Operário.
“(Jogo) difícil. Os caras acertaram um chute indefensável, o Café até tentou fazer a defesa, mas no rebote, eles fizeram. Para o time, faltou o último passe, caprichar na finalização e no final foi na base do desespero, mas não deu”, comentou o lateral-esquerdo, Alan, do Grêmio Maringá.
O Operário é líder da Segundona Paranaense, com nove pontos e 100% de aproveitamento, enquanto o Grêmio ocupa a sétima colocação, com apenas um ponto, dentro da área de classificação, mas com um ponto a menos que Andraus e Apucarana Sports, que estão na zona de rebaixamento.
A Série Z continua sua cobertura da Divisão de Acesso, com o jogo entre Maringá e Apucarana Sports, na quarta-feira (29), às 20 horas, com tempo real no Twitter e pós-jogo por aqui.
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