Como escrevemos em 2015, a Taça FPF possui dois lados, se a competição incentiva a revelação de jogadores que possam servir os clubes no Estadual de 2017, por outro, dezenas de jogadores acima de 23 anos que disputaram a primeira divisão e a divisão de acesso terão que procurar outros clubes, isso, caso encontrem.
Na primeira edição, o Maringá se tornou campeão da copa, mas não aproveitou nenhum jogador para o Paranaense 2016, o que ajudou no rebaixamento. De ponto positivo, a vaga para a Série D, que novamente será herdada pelo campeão da competição.
Para 2016, sete clubes participarão da Taça FPF, sendo dois que disputaram a primeira divisão e cinco da divisão de acesso. Os clubes da capital, o Londrina e os que estão na Série D não manifestaram interesse em competir.
O regulamento é simples, estranho e vem se tornando normal nas competições da federação local. As sete equipes se enfrentam em turno único, onde todos se classificam para a segunda fase, sendo que o primeiro colocado garante vaga direta para as semifinais.
A Revista Série Z, que conta com a editoria Guia e em junho lançou o Guia do Brasileirão Série D 2016, traz um pequeno relato sobre a preparação das equipes, além da tabela da competição, clicando na imagem abaixo.
Andraus
Mais uma vez a intenção do Andraus é revelar jogadores, como Sidicley (Atlético-PR) e Artur (Internacional) que disputam o Brasileirão. O elenco para a Taça FPF é a base que teve campanha razoável na Divisão de Acesso 2016. Os jogadores tiveram quase um mês de folga, entre o início de maio e junho. O objetivo, além de mostrar os jogadores, é preparar a equipe para o mata-mata.
Apucarana Sports
A aposta do Apucarana também foi a manutenção de parte da equipe que participou da Divisão de Acesso 2016, onde terminou na sexta colocação geral, com destaque para Dandan, Wallace Santos, Daniel Morais e Giovanni Ferrão. No único teste antes da competição, um empate sem gols contra a equipe amadora do Paiva Jeans. Com a segunda fase garantida, a equipe deve visar a próxima etapa, com um formato diferente.
Foz do Iguaçu
Um dos clubes da elite do futebol paranaense, o Foz busca a vaga na Série D. Chama atenção na preparação da equipe, o elenco recheado: são 31 jogadores. No Paranaense 2016, a diretoria resolveu apostar na garotada e acabou revelando Safirinha, que acertou com o Londrina. Na Taça FPF, três atletas são formados na base e terão a primeira experiência no “profissional”: o lateral Lucas Garcia e os atacantes Alan James e Dedinho.
Grêmio Maringá
O GEM começou a Segundona desconfiando a torcida, mas com a entrada de jogadores mais experientes teve boa arrancada e perdeu a vaga na elite nos pênaltis. A dúvida agora é como a equipe irá se portar sem os “maiores de 23 anos”. Diretoria e torcida vislumbram e traçam a Série D 2017 como objetivo claro e possível de se alcançar. Com a base mantida, o Grêmio é candidato ao título.
Operário
O Fantasma é o retrato fiel do calendário falho do futebol brasileiro. Rebaixado no Paranaense e qualificado na Copa do Brasil, o campeão estadual de 2015 teve que manter um elenco “maior que 23 anos” para fazer dois jogos. Paralelamente, iniciou a montagem do elenco para o time sub-23, com jogadores do primeiro time. A volta para a Série D, da qual participou no ano passado e quase subiu, é vista como obrigação após o decepcionante primeiro semestre.
Paranavaí
Escalações irregulares prejudicaram a participação do ACP na Divisão de Acesso. Com nove pontos perdidos, a equipe acabou enfrentando o Cianorte e foi eliminada. Para não ter problemas com o BID, os jogadores já foram registrados para que a atuação dentro de campo seja única e exclusivamente determinante na Taça FPF.
Portuguesa Londrinense
Um dos clubes mais carismáticos do Paraná, a Portuguesa quase conseguiu o retorno a elite, parando nas semifinais. Na Taça FPF, a Lusa apostou em peneiras para promover o elenco. São poucas as informações sobre a preparação. Não há, por exemplo, relato se algum jogador permaneceu no time. Razões que tornam a Lusa, uma incógnita no certame.
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