Todos os participantes da Libertadores Feminina em um mapa interativo

Mesmo que não tenha o formato da versão masculina, a Libertadores Feminina vem ganhando mais atenção a cada ano que passa, muito pela soberania brasileira na competição. Com o passar do tempo, a competição saiu de dez clubes da primeira edição em 2009, passou para 12 em 2011 e chegou aos 16 times a partir da edição 2019. Como dito anteriormente, ao contrário do futebol masculino, o número de clubes é menor e a competição é disputada em uma sede.

Em mais de uma década de competição, 73 equipes disputaram o continental. Alguns países com maior rotatividade e outros com poucas novidades. O Brasil teve 13 equipes representadas, incluindo o Santos de Marta e Cristiane, nas duas primeiras edições com direito a transmissão em TV aberta, pela Band.

A Série Z te convida a fazer uma viagem pela América do Sul pelo mapa abaixo, para ver quais equipes já disputaram a Libertadores para mulheres, com muitos clubes alternativos.

As curiosidades de cada país

Argentina

Se no futebol masculino, a Argentina possui o maior número de títulos, na versão feminina passa longe disso. O futebol local nunca disputou uma final da competição. As melhores posições alcançadas foram os terceiros lugares em 2010 (Boca Juniors), 2015 (UAI Urquiza) e 2017 (River Plate). O país é um dos dois que menos teve representantes na competição com quatro equipes.

Bolívia

A Bolívia já teve dez clubes na Libertadores, o segundo país com mais clubes na história. O Mundo Futuro participou por três vezes, o clube local que mais apareceu. Um ponto interessante desse cenário é que até 2014, apenas Santa Cruz de La Sierra teve representantes, sequência quebrada pelo San Martin de Porres, de Tarija.

Brasil

Santos(SP); Brasil; Vila Belmiro; 18/10/2009; Futebol; Copa Libertadores da America, Jogo, Santos(BRA) X Universita Autonoma(PAR), Marta(10) e Jesica; Foto: Ivan Storti/Lancepress!; Digital;
(Foto: Ivan Storti/Lancepress)

O Brasil é hegemônico na Libertadores, com dez títulos de 13 possíveis. O São José, com três taças; Santos, Ferroviária e Corinthians, com duas; e o Audax (em parceria com o Corinthians) com uma são as equipes que já conquistaram a América. O país é o único que conseguiu colocar três semifinalistas em um edição (2012) e o único com uma final nacional (2019). É a nação com mais participantes na história com 13 times.

Chile

O Colo-Colo, o único "não-brasileiro" com título da Libertadores
O Colo-Colo, o primeiro “não-brasileiro” com título da Libertadores Feminina

O Chile é o país, tirando o Brasil, com melhores campanhas na competição, com um título, o do Colo-Colo em 2012, e quatro vices, dois com o Colo-Colo (2011, 2015 e 2017) e Everton (2010). O país é o outro com apenas quatro participantes em toda história do torneio.

Colômbia

Até o momento são sete clubes colombianos que passaram pela Libertadores Feminina. Em 2018, o Atlético Huila se tornou o terceiro campeão “não-brasileiro” do torneio logo na primeira disputa do clube que foi realizada em Manaus. O Formas Íntimas, que tem parceria atual com o Independiente Medellin, é o segundo clube com mais participações, com oito, sendo que participou das sete primeiras.

Equador

Terceiro país com mais representantes, o Equador tem uma boa rotatividade com os maiores participantes tendo apenas três disputas (Deportivo Quito e Unión Española). Apesar de ter feito apenas um semifinalista na história, com o Deportivo Quito em 2010, o time teve por duas vezes dois times em edição, mas sempre por ser sede, como em 2022.

Paraguai

É historicamente, a nação com quarto melhor desempenho na competição, com um título, com o Sportivo Limpeño em 2016, um vice, um terceiro e dois quartos. Assim como o Brasil, tem uma equipe com história repartida, pois o Limpeño teve duas participações solo e mais três com o Libertad. Mais sobre o Limpeño é que foi o único campeão sem presença de brasileiro.

Peru

A situação peruana não é fácil, pois é a única nação que nunca teve um representante em semifinais de Libertadores. Até 2021, algo inusitado acontecia com dois times com quatro aparições e os outros cinco com apenas uma participação. No ranking geral, a pior equipe é peruana, com o UP Iquitos, que não fez nenhum ponto e tomou 30 gols em 2010.

Uruguai

São seis clubes que representaram o futebol da Celeste Olímpica que conseguiu bons resultados apenas quando foi sede, com a chegada na semifinal em 2016 (Colón) e 2021 (Nacional). Os dois, inclusive, são os clubes com mais participações: quatro e cinco, respectivamente.

Venezuela

É o único país que chegou em finais, mas nunca venceu a competição, com a chegada do Caracas em 2014 e o Estudiantes de Guárico em 2016. Entre 2009 e 2017, apenas essa dupla representou o futebol vinotinto. De 2018 para cá, foram cinco clubes diferentes, com a chegada do Deportivo Lara em 2022

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