Maringá FC x Coritiba: Tcheco, o intervalo patrocinado e o 4º árbitro

Para um público de 394 pessoas, em meio aos “embalos de uma sexta à noite”, Maringá FC e Coritiba se enfrentaram pela nona rodada da Taça FPF, competição com jogadores sub-23, mas que vale vaga para a Série D 2016.

O Coritiba foi melhor no primeiro tempo e o MFC no segundo. Logo no começo, uma voz se destaca na beira do gramado. “Chutou o nosso cara”, dizia. Ele conhece bem o meio-campo, era Tcheco, com 16 anos de carreira profissional e nem 20 jogos na beira do campo. Porém, o árbitro sofreu mais com ele, que os jogadores, do tanto que ouviu.

Cabisbaixo, pensativo! Foi assim que Tcheco, ainda "em campo" foi para o vestiário no fim do primeiro tempo. (Foto: Kaique Augusto)
Cabisbaixo, pensativo! Foi assim que Tcheco, ainda “em campo” foi para o vestiário no fim do primeiro tempo. (Foto: Kaique Augusto)

Em menos de dois minutos, o Coritiba abriu o placar, com Jean, após rebote do goleiro do Maringá, mas aos nove minutos do primeiro tempo, Salatiel completou cruzamento de cabeça e empatou. O primeiro tempo foi do Coritiba, com direito a um ecoante “vamos jogar bola, Maringá”, que veio das arquibancadas.

Fim de primeiro tempo e o “futebol do interior” realizou um intervalo patrocinado. A equipe do Maringá carregava no alto das costas do uniforme, o nome de uma dupla sertaneja, mas isso era pouco! Durante todo o intervalo, as músicas que “animaram” a torcida foram da dupla patrocinadora. Uma ação de marketing!!!

O Maringá foi melhor no segundo tempo, aos 15 minutos, Lucas Silva fez de cabeça, o gol da vitória, mas que contou com grande atuação do goleiro André Ferlini, com duas defesas em chances claras do Coxa.

Para quem estava dentro de campo, outro fato chamou atenção, o quarto árbitro. Primeiro, falta dura não marcada pelo “juizão”. Tcheco esbravejou muito. Solução: expulsão. Sem entender, Tcheco questiona o árbitro e o quarto árbitro pede para o ex-jogador se retirar. Ele sai, rumo as arquibancadas cobertas onde ouviu muitas provocações.

O que mais chamou a atenção foi durante o aquecimento da equipe da capital. O Coritiba já havia feito todas as substituições, mas assim mesmo, os jogadores não utilizados continuaram em “aquecimento”. Foi então, que o quarto árbitro apareceu e “pediu” para que o preparador físico e os jogadores parassem com a atividade, alegando que equipe tinha feito as três substituições. O responsável não entendeu aquilo e ouviu do quarto árbitro que havia um ofício de uma das federações para essa atitude. O quarto árbitro falou e foi, mas os jogadores continuaram. Ele vê, volta e novamente pede para que parem, daí virou questão de honra continuar aquecendo, mas que não durou muito. Os atletas pararam e viram o time perder. Não foi o dia dos reservas do Coxa Sub-23 e nem de Tcheco…

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