Quando o herói vira vilão e herói deles

Em resposta as vaias, Léo Maringá desabafou. (Foto: Robson Vilela/Londrina EC)
Em resposta as vaias, Léo Maringá desabafou. (Foto: Robson Vilela/Londrina EC)

Dia 25 de agosto de 2013. Noite de domingo. Final da Divisão de Acesso Paranaense. Metropolitano (atual Maringá FC) e Prudentópolis em campo. A equipe maringaense tinha a vantagem, já que no primeiro jogo havia vencido por 2 a 0. Aos 30 minutos do primeiro tempo uma falta frontal. Quem se apresenta? Léo Maringá, capitão e com a cidade em seu nome futebolístico. Final de jogo 2 a 1. Campeão da segunda divisão.

Dia 8 de fevereiro de 2015. Tarde de domingo. Terceira rodada do Paranaense. Maringá e Londrina em campo. Clássico entre cidades. Aos 20 minutos do primeiro tempo, uma falta frontal. Gol! Léo Maringá… para o Londrina.

Desde o primeiro toque na bola, as vaias acompanharam Léo Maringá. O então capitão já era vilão. E o ídolo… Na primeira falta de perigo para o Londrina, a torcida se preocupou. Logo quem vai bater? Léo Maringá. Gol! Roteiro de filme de terror para os conterrâneos. Eufórico, Léo foi até a torcida londrinense, subiu no alambrado e “desabafou”. O herói maringaense do Maringá virou vilão. E herói do Londrina.

A saída do meio campo foi marcada pela indefinição do MFC, se iria ou não disputar a Série D 2014. Em meio a ” novela”, o Londrina surgiu como interessado, logo o clube que havia derrotado o Maringá na final estadual e da cidade que se rivalizam em tudo.

Léo, possivelmente, sentiu quando definiu a saída, mas há um outro ponto: a insegurança. Para um jogador de clube sem divisão ficar desempregado é desesperador. Se pecou, Léo fez isso pela segurança. E não há nada de errado nisso, “infelizmente” para o torcedor do Maringá.

Deixe uma resposta

%d