Quem nunca estranhou um jogador com nome brasileiro jogando por um país de idioma estranho. É comum ver em algumas seleções um ou dois jogadores, como por exemplo, a Croácia, que conta com os brasileiros Eduardo da Silva (atacante- Shakhtar Donetsk) e Sammir (meia- Dinamo Zagreb). Em outros casos tem os “nomes” diferentes, mas que tem descendência do país, como por exemplo, os “poloneses” Podolski e Klose que jogam pela Alemanha.
Esses casos são comuns, mas nada se compara a seleção da Guiné Equatorial, que extrapola o bom senso com um número de jogadores estrangeiros grande. Poucos conhecem realmente o país. Alguns acabam jogando por clubes do país, para servir de “desculpas” para a naturalização.

Essa prática vem antes mesmo da Copa das Nações Africanas de 2012, onde o país foi uma das sedes da competição junto com o Gabão. Nessa competição, a seleção local contou com apenas 2 jogadores nascidos no país.
A tentativa de naturalização não surtiu grandes efeitos, a seleção é a última colocada do grupo B das Eliminatórias Africanas, com 5 pontos, em um grupo que conta com Tunísia (classificada para os play-offs finais), Cabo Verde e Serra Leoa.
Neste domingo (16), pela quinta rodada das eliminatórias, a Guiné Equatorial recebeu a Tunísia, em Malabo. A partida terminou empatada em 1 a 1, com gol do espanhol Juvenal.
A escalação nesse jogo foi bem estrangeira: Danilo (Brasil); Kily (Espanha), Mbele (Guiné Equatorial), Jimmy Bermúdez (Colômbia) e Sipo (Espanha); Rincon (Brasil), Juvenal (Espanha) e Dio (Brasil); César Rivas (Colômbia), Randy (Espanha) e Jonatas Obina (Brasil).
O time reserva ainda contava com mais brasileiros e espanhóis e ainda marfinenses e camaronenses.
O time titular é um misto de Brasil/Espanha, com quatro jogadores cada, a Colômbia tem dois jogadores e o país que eles representam tem apenas um jogador nativo.
A FIFA já olha torto para os lados da Guiné Equatorial. Futebol do país não se desenvolveu como esperado, muito por causa das grandes trocas de convocados, a cada rodada um novo jogador é naturalizado. A Guiné Equatorial não demonstra qualquer possibilidade de mudar o atual cenário.
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